Tempo - Tutiempo.net

SAUDE: jovem morre por falta de assistência devida.

O quadro da situação da saúde pública em feira de Santana coloca em risco a vida dos cidadãos que precisam utilizar dos serviços. E se já não funcionam com tanta qualidade quando estão nos dias normais, imagine em feriados como o do período do carnaval.

 

Foi por conta dessas circunstâncias que o senhor Gildarte Barbosa entrou em contato com a redação do Cl Jornal, comunicando que no período de carnaval, seu sobrinho Ruan Fernandes, deu entrada no Hospital Clériston Andrade no dia 27/02 apresentando dor de cabeça (cefaléia) provocada pela sinusite, mas que morreu no dia 09, por falta de uma ressonância magnética encefálica, solicitada pelo neurologista Dr. Luis Eduardo Lima, que
compromete a vida do paciente, quando suspeita de tumor cerebral a uma ressonância com espectroscopia.

 

Porém no sábado de Carnaval em Feira de Santana tinha apenas  apenas 3 clinicas radiológicas fazem esse tipo de ressonância (Delfim Imagem, Clinica Radiológica e o IHEF), Contudo, as três clinicas  justificaram que só teria médico  na segunda feira dia 10 de março, (contados 10 dias sem médico radiologista)  Comunicada à Equipe Medica (LuisEduardo Lima, Cleanto Lacerda,  e outros),  segundo o  ele, os profissionais não tomaram nenhuma atitude perante a informação, apenas se apoiavam na tal ressonância para tomar atitude. Ao invés de se inteirar mais sobre o quadro clínico do paciente eles aumentavam as doses dos remédios, mas sequer se deram conta que tinha que entrar com antibiótico, no dia 05/03 fora solicitada por um dos
médicos o antibiótico Roserfim, que não tinha no hospital, nem tampouco fora comunicado à Familia, o que só possibilitou a complicação do  quadro infeccioso  do paciente.

 

Ao ver a vida do sobrinho em risco a família, levou o parente para Clinica Delfim do Itaigara em Salvador, levamos o paciente com quadro de infecção grave que se espalhou, devido a gravidade a Delfim realizou a Ressonância, indignada pela gravidade do quadro, questionou porque o  paciente fora transportado sem acompanhamento de um médico, apenas por uma técnica de enfermagem e uma pessoa da família. Por conta da falta de  comprometimento com a profissão e com o sistema público de saúde, a Ressonância constatou a causa : um abcesso  infeccionado, e não tumor como constou no laudo da Tomografia do Hospital Geral Clésriston Andrade, e referendada neurologistas.

 

Esse foi apenas um caso relatado quantos não ficam a mercê da medicina ineficiente? Quantos não têm as suas vidas ceifadas no período de carnaval?

 

Sob efeito dessa indignação Gilberto questionou. Até quando a população de Feira estará passando por essa situação
de negligência médica
Até quando os médicos se comportarão como divindades absolutas nessa
cidade? Até quando…..?

 

Analisando esse quadro chega mais uma preocupação a população feirense. A micareta se aproxima, e como ficará a situação dos cidadãos que necessitarem de um atendimento médico?

Fonte: Gildarte Barbosa da Silva/ Geografo Mestre em Meteorologia Doutor em Recursos Naturais Área de Climatologia Ambiental

OUTRAS NOTÍCIAS