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Surto de Covid-19 atinge asilo com idosos vacinados e todos sobrevivem

IDOSOS VACINADOS CONTRAEM COVID-19

Mais de 30 idosos em asilo de MG testam positivo para a Covid-19, mas quase todos ficam assintomáticos e alguns apresentam sintomas leves da doença.

Todos os idosos já haviam sido vacinados

Um surto de Covid-19 atingiu o asilo de idosos ‘Casa do Vovô’ em Lavras, Minas Gerais. A instituição destacou que 33 idosos testaram positivo e todos eles sobreviveram. Eles já haviam sido vacinados contra o coronavírus.

A coordenação do asilo explicou que um funcionário testou positivo e um idoso apresentou sintomas da doença na semana passada. Por conta disso, todas as pessoas da casa de apoio realizaram exames.

Os resultados foram revelados na terça-feira (11), confirmando as 33 infecções de idosos.

De acordou com a coordenação da instituição, todos estão bem e a maioria dos idosos é assintomática. A origem dos casos, segundo o asilo, ainda é desconhecida.

 Conforme divulgou a instituição, todos os idosos, cuidadores e enfermeiros já foram vacinados contra a Covid-19 antes das contaminações.

“Gostaríamos de esclarecer que todos os trabalhadores e moradores de nossa instituição foram vacinados. Sabemos que nenhuma vacina possui 100% de eficácia, todavia, ela ameniza os sintomas e torna menos grave a doença”, escreveu a instituição nas redes sociais.

As pessoas têm muita dificuldade de entender qual é a função de uma vacina.

Elas acham que a vacina é mágica. Ou seja, tomou a vacina, está protegido; não tomou, vai ficar doente.

Não é assim que vacinas funcionam. As vacinas reduzem a chance de ficarmos doentes, a chance de precisarmos de hospitalização e a chance de morrermos”, explicou a bióloga Natalia Pasternak.

A vacina é uma ferramenta essencial para controlar a pandemia.

O que as pessoas precisam entender é que o fato de terem ocorrido casos e até mesmo algumas hospitalizações e mortes (muito mais raras) entre vacinados não significa que a vacina não funciona.

A vacina funciona e muito! Mas a proteção, apesar de alta para casos graves e óbitos, não é 100%”, destacou Denise Garrett, infectologista do Centro de Controle de Doenças (CDC) do Departamento de Saúde dos EUA e atual vice-presidente do Sabin Vaccine Institute (Washington).

RPP

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