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Uma visão imbecil da ministra: agrotóxico só prejudica quando agricultor “fuma” durante aplicação

A MINISTRA DA AGRICULTURA É A MUSA DO VENENO

A ministra da Agricultura Tereza Cristina teve seus altos e baixos durante audiência promovida na Câmara dos Deputados na terça (8).

E entre os pontos mais críticas está o momento em que, sem apresentar nenhum estudo, ela associou o perigo do agrotóxico não à quantidade que vem sendo liberada pelo governo, mas ao método de aplicação utilizado por alguns agricultores.

“É preciso focar no processo do controle do uso desses produtos na aplicação”, garantiu a ministra.

“Os pequenos produtores não têm essa capacitação feita para que eles tenham o cuidado e apliquem com roupas apropriadas, equipamentos apropriados, façam lavagem do equipamento e não fumem. Às vezes o sujeito fuma aplicando, e no cigarro ele acaba ingerindo o produto químico que ele está utilizando na aplicação do solo”, disparou.

Durante a audiência, Tereza ainda levantou polêmica ao utilizar o termo “remédio das plantas” para se referir aos agrotóxicos.

“O tom de defesa dos pesticidas – e ataques a estudos científicos, que foram chamados de ‘desinformação’ – seguiu” ao longo das discussões, notou a Agência Pública.

Em menos de 100 dias de governo Bolsonaro, foram liberados oficialmente 152 agrotóxicos, uma média de 1,5 por dia. Na quarta (10), mais 31 produtos agrotóxicos foram autorizados via Diário Oficial.

Desse total, 16 produtos da lista da Anvisa como Extremamente Tóxico, a classificação toxicológica mais alta.

GGN

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