Prazeres iluminados
Prazeres iluminados Umedeça meus lábios Que absorvo seus odores Misturemos nossos suores Em mútua conquista Que ninguém ouse Controlar nossas vidas Não somos
Prazeres iluminados Umedeça meus lábios Que absorvo seus odores Misturemos nossos suores Em mútua conquista Que ninguém ouse Controlar nossas vidas Não somos
Quero A nossa verdade de vida Não não é esconsa Borbulha em águas obliquas E a nudez é escassa Nem devassa É absoluta Na
Pássaros Sejamos livres Como os pássaros O saber Nos ensina A voar Carlos Lima
Olhos brilham Nem sempre Olhos brilham Pelos teus A claridade Das mágoas Do teu viver Não pura Nem cristalina Difícil enxergar Assim Fácil enganar
ZONA NO TAMARINO No quarto maltratado Surrado Um homem uma mulher Muito suor No canto da cama Madeira da forma Mesinha Sem arder
Falso beijo Eis-me aqui De corpo e alma Inteiro Vem Escorrega languidamente Em sua intensa Procura do prazer Vem machuque Dá-me Teu falso
Melhor sono é sonhar O sono desperta o inatingível Pode ser outra vida Quanto mais profundo Mais inimaginável Sonhar e amar não é
Corpo de mulher Exuberante É o teu corpo Vestido é provocador Despido é destruidor Com ângulo inobsceno No vértice das coxas Escraviza-me Carlos
RASGANDO O PEITO Porque não posso Está contigo A distância não é disso É lamento não sossego Quem dera ser alado Rasgar as
O jardim É belo O jardim Frio no inverno Triste e congelante O vermelho Não mais existe Nas manhãs Pétalas de icebergue No