Tempo - Tutiempo.net

Bailarina do Faustão desfilou como índia e rouba cena das rainhas de bateria

Foto: SERGIO MORAES

Num camarote na Sapucaí, o papo entre Lais Ribeiro e Lays Silva, Angels da Victoria’s Secret, era a beleza de Pâmella Gomes, de 27 anos, que foi musa e destaque de chão no desfile da Imperatriz Leopoldinense. Vestida como índia, com direito a topless, ela também foi elogiada por Sabrina Sato. Bailarina do Faustão há três anos, a beldade conta que no início ficou tímida para exibir os seios na Avenida, mas acabou se entregando e para não ser punida pelo Instagram, ela teve que postar fotos com um adesivo cobrindo os seios:

“Nos primeiros dez minutos estava receosa, fiquei cobrindo os seios com o cabelo, mas não vi olhares me julgando. E muita gente na concentração me elogiou dizendo que parecia mesmo uma índia e fui me soltando”.

Pâmella Gomes também foi rainha de bateria da Tom Maior, escola de samba paulista na qual ela desfila desde os 3 anos. Por lá, ela deu vida à Valquírias, guerreira da mitologia nórdica. Mas foi no Rio que ela conquistou todos os elogios e concentrou a atenção até de rainhas consagradas, como Sabrina Sato. Usando “lace wig”, uma peruca feita para parecer cabelo natural, Pâmela mostrou o samba no pé de quem foi criada entre os ritmistas.

“A Imperatriz propôs que eu fosse uma índia com os seios à mostra e eu entrei na personagem. Depois, o carnavalesco me agradeceu por ter respeitado o desenho original da fantasia. Precisei de muita coragem, mas achei que ficou muito bonito e nada gritante”, revela Pâmela que pelo segundo ano consecutivo desfilou pela Imperatriz.

Apesar do sucesso durante o desfile, a Imperatriz foi uma das escolas rebaixadas para o Grupo de Acesso, junto com a Império Serrano. Como Pâmela é rainha de bateria em São Paulo, pode ser que os desfiles ocorram no mesmo dia:

“Se o desfile não for no mesmo dia, com certeza estarei sambando animada pela Imperatriz no Grupo de Acesso também. Mas ela não merecia cair, é uma escola que me acolheu e me trata muito bem, lá eu me sinto em casa porque me lembra a Tom Maior, onde nasci e fui criada”.

Solteira, Pâmella não fez sucesso apenas entre as grandes tops na Avenida. Muitos homens tentaram a sorte e cantaram a dançarina:

“Recebi muitas cantadas: ‘Você é maravilhosa’, ‘Quando vamos casar?’, etc eu só acho engraçado. Mas ninguém teve sucesso, passei o carnaval solteira”.

Pâmella é bailarina do Faustão há três anos Foto: Reprodução/Instagram

 

OUTRAS NOTÍCIAS