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Fernanda Lima sobre relação com Rodrigo Hilbert

Foto: Raquel Cunha/TV Globo

Apresentadora do ‘Amor & Sexo’ reflete sobre o quanto o programa transformou sua forma de ver o mundo, além de falar de casamento e criação dos filhos.

O Amor & Sexo caiu no gosto do público por abordar de forma objetiva e irreverente alguns temas que ainda são tabus para muita gente – e agora, em sua 11ª temporada, não seria diferente.

Ao longo desses anos, Fernanda Lima se empenhou em mostrar que não há nada melhor do que o diálogo para desconstruir preconceitos sobre sexualidade e comportamento.

À frente da atração como apresentadora e roteirista, ela conversou com o Gshow sobre como o programa mudou sua vida.

“Vivemos em um país onde as pessoas são reprimidas sexualmente e que as famílias nem sempre acolhem como deveriam. Então acho fundamental que a gente resista com o programa e ocupe esse espaço na TV.”

Fernanda destaca que o contato com os temas e convidados do Amor & Sexo foi responsável por mudar sua maneira de ver o mundo.

“O programa me transformou totalmente, porque antes eu era só uma comunicadora e agora penso o programa, reflito a época em que estamos vivendo.

Estudo muito sobre comportamento e sexualidade e, hoje, outros temas também que acabamos abordando no programa, que foi se derivando também para outros lugares por necessidade política”, conta.

“Cresci muito com o programa. Todos que estiveram lá são pessoas que hoje sigo e admiro profundamente, porque vieram para colaborar e colocar o debate ainda mais interessante e profundo. Aprendi muito e sigo aprendendo todo ano.”

E essa relação continua mesmo quando o Amor & Sexo não está no ar.

“Tudo o que penso e toda a minha vida acaba tendo relação com o programa. Sigo analisando o mundo para ver também, caso tenhamos mais uma temporada, por qual caminho seguiremos e como vamos falar”, explica.

Por sua atuação na TV, tocando em assuntos que ainda hoje são considerados tabus e desconstruindo preconceitos, Fernanda acabou se tornando um ícone da luta feminista.

“Em relação ao feminismo, acho que tenho sorte de estar vivendo nesse momento, em que isso está sendo levantado, discutido e fortalecido pela união das mulheres”, acredita a apresentadora, que completa: “Aonde vou, recebo um abraço, um aperto de mão. Elas me entregam cartas, pedidos de ajuda, agradecimentos. Isso é muito importante para mim”.

Apresentadora conta que, aonde vai, recebe agradecimentos de mulheres pelo trabalho no ‘Amor & Sexo’ — Foto: Raquel Cunha/TV Globo

“O veículo em que trabalho me permite falar para muita gente. Então, nesse sentido, acho que estou no lugar certo e na hora certa, num momento muito importante e definitivo para as mulheres.”

E essa relação continua mesmo quando o Amor & Sexo não está no ar. “Tudo o que penso e toda a minha vida acaba tendo relação com o programa.

Sigo analisando o mundo para ver também, caso tenhamos mais uma temporada, por qual caminho seguiremos e como vamos falar”, explica.
Por sua atuação na TV, tocando em assuntos que ainda hoje são considerados tabus e desconstruindo preconceitos, Fernanda acabou se tornando um ícone da luta feminista.

“Em relação ao feminismo, acho que tenho sorte de estar vivendo nesse momento, em que isso está sendo levantado, discutido e fortalecido pela união das mulheres”, acredita a apresentadora, que completa: “Aonde vou, recebo um abraço, um aperto de mão. Elas me entregam cartas, pedidos de ajuda, agradecimentos. Isso é muito importante para mim”.

Apresentadora conta que, aonde vai, recebe agradecimentos de mulheres pelo trabalho no ‘Amor & Sexo’ — Foto: Raquel Cunha/TV Globo

“O veículo em que trabalho me permite falar para muita gente.

Então, nesse sentido, acho que estou no lugar certo e na hora certa, num momento muito importante e definitivo para as mulheres.”

Com um posicionamento feminista desde antes do surgimento da atração – “Sempre lutei pelos meus direitos e nunca levei desaforo para casa, sempre me considerei uma mulher feminista nesse aspecto”, reflete –, Fernanda diz que em sua casa também não há lugar para o machismo.

Apesar de não ser casada no papel com Rodrigo Hilbert, os dois estão juntos há mais de 15 anos. “Na minha casa sempre teve equidade total.

Sempre trabalhei muito, sempre cuidei de casa e sempre tive vontade de namorar, de me juntar. Não sou casada com o Rodrigo, mas quando o encontrei, entendemos que juntos dávamos certo”, conta.

“O Rodrigo nunca teve essa coisa do macho provedor, mesmo porque eu comecei a trabalhar antes dele. Sempre foi uma relação de muito respeito e muita equidade”

Quando o assunto é o trabalho, aliás, o casal também trata de desconstruir os estereótipos de cada gênero. “No momento em que o Rodrigo se torna um comunicador e ocupa um lugar importante na TV falando de cozinha, enquanto a mulher ocupa um espaço de relevância falando de sexo, dá para ver que a nossa vida não tem nada disso.

É uma família bem brasileira, não tanto tradicional, mas acompanhando o seu tempo. Um homem na cozinha, uma mulher falando de sexo, por que não?”.
Nesse sentido, a criação dos gêmeos João e Francisco, de 10 anos, não poderia ser diferente.

“São dois meninos muito amorosos, muito respeitosos, que estão aprendendo desde cedo a respeitar todo tipo de diferenças. O diálogo lá em casa é muito aberto”, afirma.

“Eles estão conseguindo ter uma visão de mundo bem ampla.

Sempre pondero muito para não colocar só a minha posição, e sim uma visão geral para eles poderem pensar e fazer as escolhas deles”.

Thaís Meinicke

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