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Depilação na gravidez: o que pode e o que não pode

A vinda de uma nova vida ao mundo sempre é motivo de alegria para toda a família, especialmente para a mulher, que carrega por nove meses essa dádiva.

A gravidez, apesar de um processo longo e cheio de cuidados, é um dos momentos mais bonitos e esperados da vida da maioria das mulheres.

Ser mãe é algo inexplicável, e esse é um momento a ser vivido de forma plena, como mãe e como mulher, sempre com os devidos cuidados.

Uma das principais preocupações de qualquer mulher é a saúde, sua e do bebê. Deve ser por isso que há nas mães cuidado suficiente para transmitir aos filhos, desde a gestação até a vida adulta de seus eternos “bebês”.

Justamente por isso que os cuidados crescem exponencialmente durante a gravidez, e um dos assuntos mais cheios de controvérsias que afetam a mulher nesse período é o da depilação.

Seja por um motivo puramente estético, higiênico, ou mesmo uma preferência, muitas mulheres se depilam. Na gravidez isso não muda, porém há certos cuidados que devem ser observados durante esse momento da vida.

Para começar, os médicos não recomendam a utilização de nenhum método depilatório nos três primeiros e nos três últimos meses, pois qualquer método que faça a gestante forçar uma contração pode ser prejudicial durante esses períodos.

É importante ressaltar que as mulheres podem continuar a se depilar, tranquilamente, durante o período de gestação, mas há de se considerar certas recomendações.

Alguns cuidados são médicos, inclusive proibições, e outros são indicações para evitar o desconforto e a dor na gestante.

A maioria das mulheres tem um aumento significativo da sensibilidade, durante a gravidez. Nesse período, a pele está mais propensa a dor e irritação, quadro que não necessariamente dura toda a gravidez.

A região pélvica, por exemplo, é a que mais sente essa sensibilidade exacerbada.

O afastamento dos ossos na bacia e o aumento do fluxo sanguíneo, especialmente na área vaginal, deixam a região sensível à dor. Isso ocorre muito no início da gravidez, e pode demorar um tempo até esse quadro se estabilizar.

Os métodos de depilação fazem a diferença nesse momento, podendo representar maior ou menor desconforto, ou mesmo riscos médicos aos quais a gestante deve ficar atenta.

A depilação com lâmina tem passe livre de um modo geral, porém, além da maior constância em realizar o procedimento, o aumento da sensibilidade da pele pode representar um aumento de pelos encravados, gerando dor e possíveis abcessos.

A cera é uma das melhores opções em casos assim. Seja ela quente, fria ou morna, ela não apresenta riscos à saúde da gestante e do bebê, assim como dá à mãe um tempo extra entre uma sessão de depilação e outra, diferentemente da depilação com lâmina.

O que pode incomodar é que o aumento do fluxo sanguíneo em algumas mulheres pode trazer uma dor extra, principalmente nas primeiras semanas, quando o corpo ainda está se adaptando à nova situação.

Uma cera de qualidade, preparada com foco nas gestantes, pode ser a solução. Feita com produtos naturais e com uma preocupação extra para esse público em específico, há materiais que se focam em diminuir esses efeitos de desconforto, como é o caso da rede de depilação Depilrica.

Como existem vários tipos de cera para cada tipo de pele e região do corpo, o procedimento é muito mais seguro e menos doloroso.

Algo a ser evitado é o uso de cremes depilatórios. Não há estudos que comprovem sua segurança para a saúde do bebê, tendo inclusive médicos e fabricantes que não os recomendam a gestantes por conterem amônia.

A substância poder chegar à corrente sanguínea do bebê em formação, através da pele e sangue da mãe. Outro produto que não tem uma definição é o usado para clareamento dos pelos. Não existem estudos que comprovem sua segurança.

De todos os procedimentos, aquele que está terminantemente proibido é o de depilação a laser ou definitiva. O uso de laser, ou eletrólise, é em princípio seguro para a mulher, mas não se sabe a extensão disso para a criança em formação.

Há relatos sobre o escurecimento da pele em locais onde há maior concentração hormonal típica da gravidez, porém testes clínicos definitivos dos efeitos em gestantes não foram realizados por médicos, por motivos óbvios.

Algo que sempre é ressaltado por médicos e especialistas é a higienização do local depilado, juntamente com os aparatos utilizados, sejam eles lâminas ou a própria cera.

Em hipótese alguma esses utensílios devem ser reutilizados por outras pessoas, podendo representar sérios riscos à saúde da mulher e do bebê.

Ser mãe é, em primeiro lugar, ser mulher, e estar bonita e confortável é algo que todas nós queremos e precisamos. Desde que os devidos cuidados sejam tomados, a depilação para gestantes está liberada, e a cera é a melhor pedida. Vale a pena consultar um médico em caso de dúvidas, e ficar sempre atenta.

Cristiane dos Santos Pereira

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