Vale a pena ser Maçom no século XXI dos avanços tecnológicos?
A minha resposta não exige tempo. Ela é rápida e consciente. Sim.
Faz todo o sentido ser Maçom em qualquer tempo da existência humana.
Vou repetir o que vem sendo dito há séculos:
“Maçonaria é uma Ordem iniciática e ritualística, universal e fraterna, filosófica e progressista, firmada no livre-pensamento e na tolerância entre as pessoas, tendo por objetivo o desenvolvimento espiritual do homem com vista à construção de uma sociedade mais livre, justa e igualitária.”
“È uma Ordem que se preocupa em formar os seus membros para além de lhes propiciar as “ferramentas filosóficas e intelectuais” de forma a que possam potenciar as suas melhores qualidades pessoais, polindo o seu comportamento, de maneira a evitar a prática de atitudes desonestas ou consideradas como erráticas ou indignas pela sociedade vigente.”
A Maçonaria está viva e viva continuará.
Está sempre pronta a superar as dificuldades internas combatendo as vaidades individuais, para a construção de um bem maior.
A Maçonaria continuará se perpetuando nas ações que fomentam o progresso da sociedade e a felicidade da humanidade.
Nada poderá impedir a existência dessa irmandade, antes secreta, hoje, reservada.
As principais ferramentas do mundo profano, como o crescimento tecnológico, o imediatismo e o consumismo não abalarão suas estruturas.
Mesmo porque a espiritualidade de cada um depende da sua cultura, educação e da sua experiência de vida.
Uma prática espiritual pessoal dependerá sempre do que se ambiciona e se pretende da vida e do que já se obteve até então.
Na maioria das vezes o problema será no que já se obteve ou não, e o que fazer para se alcançar o objetivo.
Alguns sentem que necessitam de muito para viver, outros nem tanto assim…
Essas reações poderão levar a comportamentos e práticas incorretas na procura e obtenção daquilo que se poderá considerar como o que faz falta para completar ou complementar a própria vida.
Esse “algo” apenas poderá ser encontrado na vivência e prática espiritual de cada um de nós.
E é aí que reside a importância da existência de instituições que se interessem por esse “lado” do ser humano.
A Maçonaria procura pessoas que não são perfeitas, mas que têm a vontade de se aperfeiçoar através do trabalho, do estudo, do relacionamento fraternal com os irmãos e prioritariamente se enquadrar num processo de autoconhecimento. Conhecer-se a si mesmo.
“Saber o que está correto, certo ou errado e escolher sabiamente o caminho a seguir não está ao alcance de todos, e é gente assim que, por norma, interessa à Maçonaria.”
Carlos Antônio de Lima – ARLS Estrela da Paz n° 10 – GOBA