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Confusão: Família vela por 14 horas um corpo que não era de filho

Uma família descobriu, após velar um corpo por 14 horas, que o parente, supostamente morto, na verdade estava vivo. O jovem apareceu no velório para saber o que estava acontecendo. Mesmo com o caixão aberto, nenhum parente desconfiou que se tratava do corpo de uma outra pessoa.

 

O caso ocorreu em Mirassol (SP), nesta quinta-feira (15). O corpo do jovem Lucas Guilherme de Casemiro, 18, foi velado como se fosse Everton dos Santos, 23. Nenhum dos familiares percebeu que não era o corpo de Santos no caixão. A verdadeira vítima não era da cidade e estava a passeio para visitar a mãe. Sem documentos, houve dificuldade na identificação e, em estado de choque, suposto pai reconheceu errado o corpo.

 

Adauto Dos Santos, pai do “suposto morto”,  levou um susto quando viu o filho, que ele estava velando, parado na porta do local. “Foi um espanto. Quando a mãe dele viu ele começou a chorar e não estava acreditando. Aí ele disse ‘ué, mãe, não está me reconhecendo’. Foi um susto muito grande”, comenta Santos.

 

O corpo foi encontrado em uma rua do centro pelo Corpo de Bombeiros. O pai foi quem reconheceu o corpo do filho de 23 anos no IML .Ele conta que, usuário de drogas, nos últimos meses o filho vivia nas ruas. “Com a cabeça meio aérea, olhei e falei que era ele. Eu estava meio em choque e não me dei conta do erro”, conta Santos.

 

O que mais chama a atenção é que durante as 14 horas de velório, o caixão permaneceu aberto e nenhum parente desconfiou que se tratava do corpo de uma outra pessoa. Somente depois que duas conhecidas da família chegaram ao local e falaram que tinham acabado de ver o jovem na cidade foi que o velório foi interrompido.

 

O corpo foi encaminhado para Getulina (SP), cidade natal do jovem. O velório aconteceu na manhã desta sexta-feira (17). Lucas teria tido um mal súbito, mas a família questiona essa informação. Por isso foi feito um exame toxicológico pra saber a verdadeira causa da morte.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Redação, com informações do G1

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