A melhor metáfora sobre a Lava Jato, conduzida pela dupla Sergio Moro e Deltan Dallagnol, foi criada pela empresa Sete Brasil.
“E um elefante na sala; mas não apenas da empresa; o elefante já pisoteia toda a economia brasileira.”
Enquanto a Alumini, dos operários acima, está à beira da falência, a Engevix fecha seu estaleiro no Rio Grande do Sul, a Camargo Corrêa demite metade de sua administração, a Mendes Júnior paralisa a transposição do São Francisco, a UTC corta na carne, a Odebrecht ameaça parar obras da Rio 2016 e bancos já se preparam para a onda de calotes que se avizinha.
Marcha da insensatez avança diante do acovardamento do Judiciário e do governo e do oportunismo da oposição;
Para a Globo, que nunca quis indústria naval no País, ok.
Para golpistas, como Alberto Goldman, que vêem as demissões como pré-requisito para o impeachment, tudo bem.
Mas a responsabilidade por conter a irracionalidade não é apenas da presidente Dilma Rousseff.
É também do senador Aécio Neves que critica as demissões no País, como se a guerra política não explicasse a crise.
Haverá um entendimento em prol do País, ou um derramamento de sangue?
Fonte: DCM/CLJORNAL