O caminhoneiro identificado como Alex Fubiano Santos Tavares, morreu por volta das 2h30 da madrugada do dia 28 no posto de combustíveis São Cristóvão, localizado na BR 116 Norte, em Feira de Santana.
Alex fez uma para da no posto, foi ao sanitário, na saída sentiu-se mal, sentou uma cadeira na porta do sanitário e morreu em seguida.
Conforme informações colhidas no local, o motorista transportava uma carga de São José dos Campos, (SP) para Fortaleza (CE),
O corpo de Alex ficou por mais de 10 horas aguardo o departamento de Polícia Técnica para fazer a remoção.
A longa demora em efetuar o levantamento cadavérico provocou revolta em todos que presenciaram o fato, inclusive um policial militar que esteve preservando o local. O comentário era unânime: “É um absurdo o descaso das autoridades com um ser humano”.
Para o delegado José Carlos das Neves, essa questão de morte natural não é de competência da Polícia Civil, pois não se trata de crime. “O DPT só pode trabalhar com a solicitação da polícia. Há um impasse que tem de ser resolvido”, declarou o delegado.
O coordenador do Departamento de Polícia Técnica (DPT), Renato Lacerda também corroborou as declarações do delegado José Carlos. Segundo ele, o DPT só atua por solicitação da Polícia Civil, quando os casos são constatados como crimes e citou o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) procedimento que deve ser adotado pela prefeitura.
O coordenador disse ainda que: “Existe um protocolo do SAMU, de 2012, e que lá, trata de todo o procedimento em relação a casos de morte natural, e tem que ser colocado em prática”.
Só queremos saber, quem informou a polícia que o caso era de morte natural, se a médica que esteve no local chegou depois das 10 horas, e o caminhoneiro falei as 2:30hs. A causa morte só poderia ser a atestada depois de realizada uma necropsia, nem a médica que foi constatar a morte do motorista, poderia dar um diagnóstico preciso. Existe alguma coisa errada nesse procedimento.
Fonte: Redação/Denivaldo Costa/Foto: Paulos José
