O vereador da Câmara Municipal de Salvado Paulo Magalhães Júnior (PV), foi citado pelo delator da Odebrecht, José de Carvalho Filho, cono tendo recebido R$ 50 mil não contabilizados para sua campanha à Câmara Municipal de Salvador, em 2010. A denúncia foi encaminhada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, à Justiça Federal e à Procuradoria da República, ambas na Bahia.
O vereador negou a acusação e afirmou que todas as doações para a sua campanha foram legais e que a prestação de contas foi aprovada pela Justiça Eleitoral.
Paulo Magalhães Júnior, filho do deputado federal Paulo Magalhães (PSD), se elegeu vereador pela primeira vez em 2000, pelo PFL, hoje Democratas. Ele foi reeleito em 2004 e 2008, pelo mesmo partido. Nas eleições de 2012, já no PSC, ficou na suplência e, em julho de 2014, assumiu o mandato na Câmara Municipal de Salvador durante 120 dias, na vaga do então vereador Heber Santana (PSC), que se licenciou para se candidatar a deputado estadual.
Paulo Magalhães Júnior retornou à Câmara Municipal em janeiro de 2015, novamente como suplente de Heber Santana, que se licenciou para assumir a Secretaria Municipal de Relações Institucionais. Em outubro do ano passado, ele foi eleito vereador mais uma vez.
Leonardo Attuch
