Tempo - Tutiempo.net

Alexandre Frota ataca ator da Globo: “José de Abreu você não vale nada”

Zé de Abreu - Presidente

José de Abreu, ator da Rede Globo, foi um dos nomes mais comentados das redes sociais na terça-feira (26). O motivo: ele se autoproclamou presidente do Brasil.

“Acabei de me proclamar presidente do Brasil. Quem me apoia?”, questionou o ator em um tweet que recebeu mais de 33 mil curtidas até o fechamento deste texto.

“Vamos exigir respeito à minha autodeclarada Presidência como estão dando para o venezuelano. Por que ele tem e eu não?”, ironizou.

Abreu informou que está na Grécia e que retorna ao Brasil em 8 de março para sua “posse”, no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.

O ator também anunciou algumas de suas primeiras medidas e o nome de futuros ministros.

“Vou proibir o hino para menores de 18 anos”, disse, em alusão à polêmica envolvendo o ministro da Educação, Ricardo Vélez.

“Já temos Lula, Dilma, Amorim, Freixo, Boulos, Manuela, Maria do Rosario, Suplicy… Faltam alguns ministros. Como presidente alternativo, aceito alternativas”, acrescentou.

As críticas irônicas do ator ao opositor venezuelano Juan Guaidó dividiram opiniões nas redes sociais.

A pauta chegou até o plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, através de Alexandre Frota (PSL-SP), que parecia irritado.

“Ele está de volta. Zé de Abreu, o ator covarde que cuspiu na cara de uma mulher e ameaçou seu namorado. É um socialista que adora Paris, Nova Iorque, Miami. Falar é fácil. Aí se autoproclamou essa tarde presidente do Brasil numa alusão ao Guaidó da Venezuela”, discursou Frota.

“Existe uma diferença. Lá tem um ditador assassino que afundou o país. Aqui nós temos um presidente [Bolsonaro] que está levantando o país, afundado pelo Partido dos Trabalhadores. Zé de Abreu, você não vale nada”, disparou Alexandre Frota da tribuna da Câmara.

O jornalista Leonardo Attuch saiu em defesa da iniciativa de José de Abreu:

“O Brasil está vivendo sob a era do absurdo.”

– É absurdo que o Vélez Rodriguez seja ministro da Educação. O que ele propôs, filmar crianças dizendo o slogan do Bolsonaro, é como emparelhar crianças gritando ‘heil Hitler’.

É absurdo a gente ter Damares como ministra dos Direitos Humanos, que vai até a ONU, fala em proteção aos direitos humanos e, questionada, diz que esqueceu de citar Marielle Franco.

É grotesco. É absurdo o Moro mudar de ideia sobre o Caixa 2.

Diante de tanto descaramento, a auto-proclamação do Zé de Abreu é até menos absurda. E o absurdo só se combate com o absurdo…

PP/Leonardo Attuch

OUTRAS NOTÍCIAS