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Bolsonaro confirma que não há honra entre ladrões

Não há honra entre ladrões

Só para se ter um termo de comparação, em 2011 a base aliada de Dilma Rousseff (PT) era 13% maior do que a que Lula teve em seus dois mandatos.

Dilma tinha 402 deputados federais, bem mais que os 357 deputados apoiadores de Lula em 2006.

Para que se tenha uma ideia, a base de Bolsonaro tem cerca de 250 deputados.

A explicação para Bolsonaro ter base de apoio tão pífia se explica pelo seu comportamento com os aliados.

Filiou-se a um partido, venceu as eleições com ele e, quando fica claro que esse partido estava roubando dinheiro público com candidaturas laranjas, Bolsonaro joga ao mar a maior liderança do próprio partido e já fala em fundar uma legenda para acomodar sabe-se lá quem, já que o mesmo Bolsonaro certamente trairá qualquer um que se alie a ele.

O resultado da inabilidade política de Bolsonaro e a quantidade de gangsters que cercam e/ou integram o atual governo do Brasil deixam prever momentos difíceis para o país, já que o governo Bolsonaro está se enfraquecendo dia após dia em meio a crises e denúncias de corrupção ininterruptas.

Mas há, pelo menos, uma boa notícia em toda essa palhaçada.

Bolsonaro e seus aliados logo, logo estarão denunciando uns aos outros em acordos de delação premiada e em rompantes sucedâneos às traições que uns promoverão contra os outros para salvarem os próprios pescoços.

Afinal de contas, como todos sabem, não há honra entre ladrões

Estadão

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