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OS TUCANOS ESTÃO EM PÂNICO PAULO PRETO RESOLVEU DELATAR

SE A JUSTIÇA FOR IMPARCIAL

Um dos principais arrecadadores do PSDB nos últimos anos, o engenheiro Paulo Vieira de Souza, decidiu formalizar um acordo de delação premiada, que já “apavora tucanos”, segundo informa a colunista Vera Magalhães na nota abaixo:

Paulo Preto negocia falar sobre sua atuação e apavora tucanos

Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, começou a negociar com o Ministério Público para admitir sua atuação na arrecadação de propinas para o PSDB em obras importantes do governo de São Paulo nos últimos anos.

O ex-diretor da Dersa foi tragado pela Lava Jato no recall dos acordos de delação da Camargo Corrêa, depois de ter sido citado por executivos da Odebrecht.

O clima no PSDB paulista é de tensão total.

Paulo Preto foi delatado por ninguém menos que Luiz Nascimento, dono da Camargo, nesse recall citado por Vera.

Antes disso, ele já havia sido denunciado por fraude no Rodoanel.

Leia a matéria do 247

O empresário Luiz Nascimento, dono da empreiteira Camargo Corrêa, uma das maiores do País, prestou novo depoimento à Lava Jato, em que confirmou o pagamento de propinas ao executivo Paulo Vieira de Souza, conhecido como “Paulo Preto”, por contratos superfaturados no Rodoanel paulista, durante as gestões de José Serra e Geraldo Alckmin.

Nascimento voltou a falar temendo que sua delação fosse anulada por omissões anteriores e citou Paulo Preto, ex-diretor da Dersa, que é tido como um dos principais operadores do PSDB, em São Paulo.

As informações foram publicadas na coluna de Vera Magalhães:

A Camargo Corrêa vai relatar ainda pagamento de propina ao PSDB de São Paulo por intermédio do ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto. A empresa irá reconhecer cartel, fraude e superfaturamento nas obras do Rodoanel e do metrô de 2007 a 2014, nos governos José Serra e Geraldo Alckmin.

Mesmo com o “recall”, temem que as delações sejam anuladas caso o MPF entenda que as omissões foram intencionais.

Nas planilhas da Odebrecht, apareceram os nomes “santo” e “careca” em anotações relacionadas a obras em São Paulo.

Vera Magalhães/247/cljornal título

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