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Conscientização de jovens sobre efeitos das drogas deve iniciar o mais cedo possível

A advertência, aos pais, é da psicóloga Leandra Francisca dos Reis

Quanto antes os jovens sejam conscientizados sobre os riscos causados pelo consumo de drogas, terão mais chances de poder evita-las e escolher o melhor para eles. A advertência, aos pais, é da psicóloga Leandra Francisca dos Reis. Ela falou sobre o assunto durante o fórum “Dialogando Sobre Drogas na Adolescência”, nesta sexta-feira, 28, na Escola Municipal Dr. João Duarte Guimarães, no distrito de Humildes.

O evento contou com a presença de 140 estudantes do 6º ao 9º ano, com a participação da representante do setor jurídico da Secretaria Municipal de Educação, enfermeiros, educadores físicos, psicólogos e psicopedagogos do Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas – CAPS AD. A turma do 8º ano B foi responsável pela organização da palestra.

A iniciativa integra o projeto da escola dirigido à área de saúde, que discutirá também com os alunos temáticas como sexualidade e meio ambiente.

“As drogas tanto lícitas quanto ilícitas podem ter como consequência não apenas retardar, como também destruir com os sonhos de muitos jovens”, afirma a psicóloga. O assunto deve ser discutido na escola, com a família e toda a comunidade”, explica Leandra.

 Apesar do encontro ter sido uma ideia dos professores, quem sugeriu o debate dos temas foram os próprios alunos, inclusive para tratar sobre drogas e seus efeitos. “Eles se mostraram interessados e têm sido bastante participativos”, relata o professor Márcio Anunciação. A aluna Carolaine Almeida de Oliveira gostou da escolha do tema. “É importante que a gente debata sobre isso, pois muitos jovens entram no mundo das drogas e não aguentam, não conseguem mais voltar”, diz.

Os direitos da criança e do adolescente, a Lei Antidrogas (11.343/06) e outros elementos da Constituição Brasileira foram apresentados pela advogada Ticiana Lima Ferreira Sampaio, que atua na Seduc. “O futuro do nosso país está nas mãos desta geração, eles precisam apenas de oportunidades para entenderem os seus direitos e deveres”, destaca.

Secom

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