Na situação pandêmica que penaliza nosso país, o distanciamento social nos chama a fazer uma analise mais rigorosa do porque é necessário e indispensável, reduzir a circulação de pessoas em espaços coletivos públicos, como ruas e praças e nos ambientes privados shoppings, comércio de um modo geral e participar de festas, shows e similares.
Conforme a evolução dos casos positivos do coronavírus nos municípios, as medidas de distanciamento devem ser adotadas.
A paralisação de atividades não essenciais deve ser definida pelos gestores municipais, levando em conta a gravidade referente as contaminações comprovadas em cada um deles.
Essa decisão não deve ser e exclusivamente dos prefeitos, governadores e contar com o apoio do governo federal.
OS gestores municipais convivem diariamente e diretamente com a situação e os governadores possui a visão e o controle estatístico de todos os municípios do seu estado.
O governo federal lida com os números e decisões globais, na área financeira, na logística do processo de vacinação.
É uma rede de decisões, supervisionada pelo chefe da nação, que contribui logisticamente com a necessidade de cada Estado, e o Estado com as necessidades dos seus municípios.
Ninguém faz tudo sozinho, vivemos uma democracia com poderes independentes que atuam em benefício do povo e do país.
Muitas pessoas acreditam que distanciamento social é a mesma coisa que lockdown, não é verdade.
O distanciamento social pode ser vertical ou horizontal.
Na situação vertical as medidas são voltadas apenas para o isolamento dos grupos de risco em suas residências;
Na horizontal: são medidas mais restritivas, voltadas para toda a população, há a permissão de circulação para serviços essenciais e não essenciais, conforme as regras determinadas pelo poder público.
O distanciamento social horizontal pode ser feito de forma rígida ou flexível, dependendo da situação.
A forma rígida estabelece apenas uma regra para todas as situações. Uma das formas mais rigorosas é o chamado lockdown, ou seja, bloqueio total da circulação.
Em qualquer situação a exigência é de que a população seja bastante responsável na prevenção da covid-19.
Portanto, para continuarmos com a abertura gradual, todos têm que fazer a sua parte: o cidadão, o empresário e o profissional de saúde.
O que observamos no dia a dia é que ninguém obedece as regras, inclusive dos dois metros de distância um do outro e uma minoria usa a mascara corretamente.
Qualquer ato que vá de encontro a essas condições, é mundialmente considerado um ato criminoso.
Você pode perguntar por quê?
Porque, não cumprindo essas regras, você estará contaminando alguém com o vírus, e a pessoa contaminada corre o risco de morte.
E você terá contribuído diretamente para que isso aconteça.
Precisamos nos conscientizar de que vivemos uma situação de guerra global e o vírus nos coloca na condição de carrasco do nosso semelhante.
Pense nisso.
Carlos Lima