Nada contra a medida, ou as medidas, que a administração do prefeito de direito e não de fato Colbert Filho (MDB), promete adotar para coibir e travar o bom combate que objetiva impedir a realização de festas clandestinas que acontecem com muita frequência em plena pandemia, no município de Feira de Santana.
O lamentável em toda essa situação anômala, que se configura como crime de desobediência, é que essa mesma medida não tenha sido adotada durante a campanha política encampada pelo prefeito e seus aliados, em período eleitoral. Em especial durante as comemorações do dia em que as urnas evidenciaram a sua vitória eleitoral. Deixando transparecer dessa forma, que na maioria das vezes a régua da justiça não é isonômica, como deveria ser.
A festa teve como palco as avenidas João Durval e Getúlio Vargas. De acordo com o que demonstra e atesta gravações existentes, os participantes do evento público, em pleno período pandêmico, além de não dispor de nenhum tipo de proteção contra a Covid- 19. Se reuniram para festejar sob som alto regado a muita bebida alcoólica.
O ato que transcorreu ao longo da noite e desrespeitou abertamente, a lei do silêncio. O evento se estendeu até o início da madrugada do dia seguinte.
Quanto a festa clandestina que foi alvo de investida das autoridades, ocorrida no município no último sábado (10). Em que reuniu cerca de 800 pessoas em uma chácara particular situada na avenida Nóide Cerqueira. Esta aconteceu, como muitas outras, em franca desobediência aos protocolos sanitário e ao arrepio da lei.
Participaram da ação repressiva ao ato, equipe de Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) e a Polícia Militar. De acordo com o superintendente do Procon, também integrante da FPI, Maurício Carvalho, mobilizações serão realizadas visando identificar os infratores que se evadiram do local. Para que ações de caráter punitivas sejam aplicadas aos mesmos. bem como ao proprietário do estabelecimento.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)
