Ao longo da história política de Feira de Santana o seu povo nunca passou por sofrimento administrativo tão intenso.
É evidente que o seu gestor, Colbert Filho, inicialmente caiu de paraquedas na prefeitura, em seguida, de forma duvidosa, eleitoralmente, teve seu mandato renovado.
Ninguém é mais sabedor das artimanhas engendrada para uma continuidade no poder, do que ele mesmo.
Não sendo de todo, um lerdo.
Reconhece a rejeição da maioria dos eleitores. É um fato real, um ato de indistinguível inteligência política, abandonar o andor, enquanto respira o oxigênio do poder, assumindo uma aposentadoria nababa.
A grande dúvida será se os rastros e suspeitas de gestão, serão devidamente investigados. O povo acredita que não, com certeza é mais do que provável.
O resgate do atraso, sofrimentos, perseguições, negociatas, suspeitas e chagas abertas pelas ações desse desgoverno, será sempre um marco temporal na lembrança do feirense.
Colbert Filho marca o seu governo pela ausência de políticas públicas para o enfrentamento dos problemas das classes mais sofridas do município, em todas as áreas sociais.
As dificuldades enfrentadas pelos mais humildes fazem com famílias complementem a alimentação com ração animal e catando lixo nas ruas, o que pode ser constatado, quase diariamente, no canteiro central das ruas principais do Conjunto Habitacional Feira VII e outras artérias da cidade.
Um prefeito que cobra segurança do governo do estado, no entanto, protege e incentiva a criminalidade deixando a escuridão tomar conta das ruas.
Nesse cenário a sociedade mais humilde padece, para ele se banquetear pela submissão aos poderosos e equilibrar-se perigosamente no poder.
A articulação política de Colbert Filho existe apenas para atender seus interesses e daqueles que os financia, o povão é matéria prima descartável.
Carlos Lima