O Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras, extinguiu um grupo que havia sido criado no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) para acompanhar a investigação sobre a morte do indigenista da Fundação Nacional do Índio (Funai) Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips – os dois foram assassinados no dia 5 deste mês na Amazônia.
O conselho disse não ter a função de acompanhar uma investigação em andamento, considerada a “atividade fim” do Ministério Público.
A informação foi publicada nesta segunda-feira (27) pelo jornal O Globo.
O chefe da PGR criou o grupo em 21 de junho e revogou a portaria no dia seguinte.
Formariam o grupo o promotor de Justiça Sérgio Henrique Furtado Coelho, o procurador da República Júlio José Araújo Júnior, o promotor André Paulo dos Santos Pereira e o juiz Luciano Nunes Maia Freire.
Os profissionais são ligados à área indígena em suas esferas de atuação.
A PGR confirmou via assessoria de imprensa a extinção do grupo porque se considerou que não havia necessidade, pois o trabalho de investigação está sendo feito pela Promotoria estadual do Amazonas e pelo MPF.