O IPCA-15, que é uma prévia da inflação oficial no mês de julho, desacelerou para 0,07% em julho, após subir 0,38% em junho. O dado confirma que a inflação está em queda, apesar da torcida contrária dos pessimistas de plantão.
Com a decisão do FED (Federal Reserve) de adiar na prática a retirada dos estímulos monetários e a alta de juros nos Estados Unidos, as condições para uma inflação abaixo de 6%, caminhando para o centro da meta, é possível e depende apenas dos agentes econômicos e políticos.
O governo está fazendo a sua parte; e a economia, idem, já que há uma queda no consumo e na demanda, juros mais altos, cortes de gastos e manutenção do superávit de 2,3%.
Os principais grupos responsáveis pela desaceleração foram os de alimentação e bebidas (de 0,27% para -0,18% em julho) e transportes (de 0,10% para -0,55%). No grupo de alimentos, o tomate caiu 16,78%.
Entre as maiores altas, estão os grupos habitação (de 0,57% para 0,60%) e despesas pessoais (de 0,37% para 1,08%).
Fonte: Redação/AB