Alguém escreveu que num programa de rádio do horário eleitoral, que o candidato a Prefeito de Feira, Jairo Carneiro, disparou um torpedo contra a gestão do prefeito José Ronaldo (DEM), candidato à reeleição.
Afirmando que Jairo teria dito que o Prefeito José Ronaldo perdeu uma verba do Orçamento da União destinada a deficientes de Feira de Santana.
Jairo não fez essa declaração de forma explícita, o pronunciamento dizia que a verba destinada por ele no Orçamento na União no valor de 1 milhão de reais, foi no governo anterior e que o prefeito não foi buscar essa verba.
A verba, segundo o ex-deputado federal e candidato pelo PP, foi de 1 milhão de reais para uma unidade de saúde destinada a pessoas com deficiências.
“O custo total seria de dois milhões de reais e a sustentação através do SUS, mas o Prefeito não foi buscar o dinheiro. Não foi buscar o dinheiro some, volta para a União“, disse.
Vejamos, quando um deputado destina uma verba para qualquer município e essa verba está condicionada a uma obra na qual a Prefeitura tem que investir o mesmo valor, deve-se manter contato para saber se existe disponibilidade do investimento no orçamento do município.
Porque se pode correr o risco do município não dispor dos recursos para a contra partida. Dessa forma a verba termina não vindo e quando vem pode retornando para união.
Muitos deputados federais fazem dotação orçamentária e destina o recurso não para a prefeitura, envia direto para o estado realizar a obra.
Os prefeito não podem administrar nem os recursos e nem a obra. Recentemente aconteceu um fato dessa natureza em Feira de Santana.
O deputado federal Fernando Torres, que fazia oposição ao prefeito, destinou 5 milhões de reais para a construção da Avenida Airton Sena, mas o recurso foi direto para o Governo do Estado realizar a obra.
O prefeito já tinha uma destinação de recursos do senador João Durval Carneiro no mesmo valor, e a verba foi destinada para a prefeitura realizar a construção da avenida.
O prefeito optou pelo recurso do senador que já estava depositado na Caixa Econômica e construiu a Avenida.
Resultado, ocorreu um jogo político partidário, até o estado chegou a oferecer mais 5 milhões de reais.
Ou seja, a Avenida seria construída com um custo de 10 milhões de reais. A obra foi realizada pela prefeitura com pouco mais de 5milhões.
Agora nesse período eleitoral as interpretações geralmente ocorrem para beneficiar interesses, e descontruir outros. Mas a verdade sempre prevalece, exceto algumas exceções, como foi o caso do impeachment de Dilma Rousseff.
cljornal