O PT reagiu ao fascismo de Jair Bolsonaro, que, neste fim de semana, subiu num palanque, no Acre, e defendeu o fuzilamento de cidadãos brasileiros simpatizantes do Partido dos Trabalhadores, legenda que, segundo o Ibope, tem 29% da preferência nacional.
“O candidato incorreu no crime de injúria eleitoral – quando ocorre a ofensa à honra subjetiva de alguém durante a propaganda eleitoral, ou visando a propaganda -, ameaça e incitação ao crime de homicídio”, diz a nota do PT.
Até agora, a procuradora-geral Raquel Dodge, que tem atropelado prazos para banir a candidatura de Lula, ainda não tomou providências contra o fascismo explícito de Bolsonaro.
A coligação “O povo feliz de novo” (PT/PCdoB/Pros) entrou com representação criminal, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), contra o deputado federal Jair Bolsonaro, candidato à presidência da república pelo PSL, por ameaça.
A coligação também ingressou com notícia crime pelos crimes de injúria eleitoral e incitação ao crime.
Conforme comprovado por vídeo em ato realizado no Acre, Bolsonaro fez gesto de “fuzilamento” e instou seu público a, em suas próprias palavras, “fuzilar a petralhada toda aqui do Acre”.
O ódio destilado pelo deputado, em sua campanha da raiva e da truculência, parece não encontrar limites, incitando ao assassinato de cidadãos de esquerda.
O candidato incorreu no crime de injúria eleitoral – quando ocorre a ofensa à honra subjetiva de alguém durante a propaganda eleitoral, ou visando a propaganda -, ameaça e incitação ao crime de homicídio.
Vale notar que Bolsonaro já é réu no STF pelos crimes de racismo e incitação ao estupro.
Basta de ódio. É inadmissível que um candidato a presidente pregue o assassinato de quem não pensa igual a ele.