Questionado sobre o processo sucessório à prefeitura de Feira de Santana o ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho considera muito cedo falar sobre o assunto.
No entanto ao ser perguntado sobre a candidatura, em um processo reeleição, de Colbert Martins da Silva, confirmou o que já teria dito, “ele é o nome natural, mas precisa dizer se é candidato. Ele tem que se declarar.”
Analisando essa possibilidade afirmou: “Entendo que não é hora, não é o momento certo, e que isso deve ser tratado em março de 2020”.
À revelia do que dizem e outros desejam, José Ronaldo ainda é a maior expressão política e eleitoral de Feira de Santana. E dever continuar até às eleições em 2020.
Não existe dúvidas de que a eleição do próximo prefeito ainda deve passar pela sua influência.
O inverso só poderá acontecer se a operação Pityocampa o atingir de forma contundente. com uma condenação incontestável, levando-o a uma provável prisão.
Pela lentidão da operação, poderemos ter alguns anos pela frente para sua conclusão.
A oposição que é realizada a José Ronaldo em Feira de Santana se mantém incompetente politicamente, não consegue criar credibilidade nas denúncias de prováveis ilicitudes administrativas praticas pelo ex-prefeito.
Fala demais e nada diz. Também não possuem carisma político. Se Ronaldo pudesse ser o candidato a prefeito, seria imbatível novamente.
Hoje os únicos adversários políticos de José Ronaldo que podem abalar sua liderança, vem de sua própria administração: BRT, Coopersade, Operação Pytyocampa, e o caso da nomeação de um aposentado.
Outras denuncias não se sustentam até o presente momento, e nem provocam abalos significativos na sua liderança.
Mesmo com essas possibilidades a oposição não consegue uma sustentação para avançar no imaginário popular, criando uma aceitação razoável.
Atualmente nenhum candidato a prefeito em Feira de Santana apresenta capilaridade eleitoral suficiente para ter exito sem a participação de José Ronaldo.
Portanto ainda passa por José Ronaldo a eleição do próximo prefeito de Feira de Santana. Mudanças são difíceis de ocorrer mas não impossível, e não passam pelos candidatos.
Carlos Lima,