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A Bahia é mais uma vez discriminada na comercialização de feijão

Mesmo sabendo que verba para a aquisição de feijão através de AGF está aprovada, e as superintendências regionais da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), estão à espera da disponibilidade do valor.

Como rege a lei, onde diz que o governo passa ser comprador, na medida em que o preço do feijão atinja o valor abaixo do piso pré-estabelecido R$ 95,00 por saca.

Há dias a cadeia de feijão vem passando por forte pressão nos preços em razão das ofertas distribuídas entre os Estados do Paraná, São Paulo, Goiás, Mina Gerias, e também com safra prevista, para os Estados de Santa Catarina e Rio Grande Sul.

É importante ressaltar que, Estados como Goiás, Minas Gerais, São Paulo e também a Bahia, decorrente do fraco escoamento para o consumo final, matem estoques de feijão, da safra anterior, o que ocasionou um volume expressivo de feijão armazenado.

Em setembro último, os preços que já vinha sinalizando queda, quando registrou o preço máximo R$ 150,00 (Atacado Paulista) por saca, desaceleraram mais rápido, com a entrada da nova safra.

O atual período, a cadeia de feijao administra a colheita da safra das águas, que continua esbarrando no imenso gargalo, que é o consumo final. Dos preços praticados atualmente, se comparado os últimos três meses, já recuou -33,33%, atingindo o teto máximo no atacado paulista R$ 100,00 por saca.

Contudo, as noticias de que o Governo já se organiza para a compra de feijão através de AGF, deixou a cadeia de feijão em grandes expectativas, tendo em vista que um bom volume vai sair do mercado.

Esta prática dará não só condição para frear os preços, bem como um prazo para que o produtor consiga negociar da melhor forma possível sua colheita.

A Conab – (Companhia Nacional de Abastecimento), nos Estado do Goiás, Minas Gerais e Paraná, já tem liberação, através de normativa, para a aquisição de 500 sacas por CPF pagando R$ 95,00 por saca.

No entanto, até o momento ainda não houve a compra, sob a dependência da disponibilidade da verba, segundo apuramos com os responsáveis na superintendência regional de cada Estado acima citado.

As aquisições do governo que está restrita a apenas 500 sacas por CPF, causou um descontentamento no produtor, desde a criação da normativa, o que acabou gerando grandes comissões, entre os produtores e instituições que também estão engajadas nesta causa, já manifestaram o desejo de elevar este volume para 2.000 sacas.

Por outro lado, segundo as superintendências regionais de cada Estado, foi unanime, quando afirmara que não receberam nenhuma normativa até o momento.

As vendas ficaram restritas apenas para a mercadoria mais fraca, escoando o mínimo durante o pregão, seguindo com novas aquisições ao longo do dia.

Para os compradores, o mercado está “firme” uma vez recuperados os preços ainda na terça feira, na manhã de ontem, as cotações não só permaneceram, como não houve espaço para as contra-ofertas dos comerciantes interessados.

Até o momento nada chegou a ser vendido, apenas o que foi realizado na manhã de ontem.

A dificuldade em aceitar os preços, na verdade o problema reside na qualidade.

Mercadorias quanto a classificação, mesmo que o tamanho do grão não seja o que o comprador busca, a exigência na cor ainda prevalece, principalmente quando existe a presença de outros grãos (soja/milho).

Sendo assim, o dia foi encerrado mais uma vez com poucas vendas realizadas. É importante ressaltar, que boa parte da procura por mercadorias, está voltada as de melhor qualidade, as demais ofertas com padrão abaixo de (8,8-9), o volume é expressivo. 

Fonte: Agro Negócio/Negócio e Mercado

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