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Bahia e Sergipe trocam experiências em seminário sobre citricultura

Seminário de citricultura Bahia e Sergipe

Mais de 500 agricultores e técnicos participaram do Seminário da Cadeia Produtiva da Citricultura, em Rio Real, na região nordeste da Bahia, nesta quarta-feira (15). Realizado pela Secretaria da Agricultura (Seagri), em parceria com a Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Adab) e a Secretaria de Agricultura do Estado de Sergipe, o evento abordou os temas ‘Aspectos da Citricultura: Bahia e Sergipe’, ‘Crédito Rural e Renegociação de Dívidas’, ‘A Importância da Produção de Mudas Sadias’ e ‘Manejo de Pragas com Foco na Mosca Negra’.

Técnicos e agricultores tiveram a oportunidade de trocar informações e experiências.

“É importante ressaltar esta relação entre os dois estados, para que possamos avançar nas ações da cadeia produtiva da citricultura. O objetivo é estabelecer ações sistemáticas para eliminar os gargalos que travam o desenvolvimento da citricultura nos estados da Bahia e Sergipe, diminuindo os riscos na fronteira e contribuindo para a revitalização e fortalecimento do setor.”, afirmou o superintendente de desenvolvimento agropecuário da Seagri, Adriano Bouzas, que representou no evento o secretário da Agricultura, Vitor Bonfim.

O superintendente parabenizou ainda o trabalho realizado pelos técnicos da Adab por conta da entrega, dentro do prazo estabelecido pelo Ministério Público, dos relatórios referentes aos campos cítricos baianos, assim como a equipe da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro).

Os dois estados foram os únicos a cumprirem o prazo determinado pelo ministério.

Bouzas ressaltou também a importância da reabertura da Sono, indústria esmagadora de sucos, na região de Nova Soure, resultado do empenho conjunto do Governo do Estado, Prefeitura Municipal de Rio Real, Câmara Setorial do Citros e parceiros.

Bahia e Sergipe se destacam no âmbito nacional na produção de citros.

Embora sejam produzidos em quase todas as regiões do estado, mais de 80% da produção, na Bahia, concentra-se nos territórios do Agreste de Alagoinhas/Litoral Norte e Recôncavo, e mais recentemente na região oeste.

A citricultura nos dois estados é praticada por agricultores familiares, sendo que cerca de 80% dos pomares têm área inferior a 10 hectares com destaque para o abastecimento do mercado de frutas ‘in natura’, atendendo ao estados de Sergipe, São Paulo, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Piauí.

Participaram do evento produtores e técnicos dos territórios de identidade Litoral Norte/Agreste Baiano, Recôncavo e alguns municípios de Sergipe.

O seminário teve a parceria da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (EMDAGRO), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Câmara Setorial de Citricultura, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Instituto Biofábrica de Cacau, Banco do Nordeste e Banco do Brasil.

Fonte: Ascom/Seagri

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