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O governo afirmou que a China tem ampla oferta de soja e grande oscilação de preços é improvável

Área de plantio de soja aumentou e a China e colheita deve ser abundante, segundo Ministério da Agricultura do país — Foto: Divulgação

País asiático é o maior consumidor mundial do grão. Especialistas previram escassez de oleaginosas no local no ano que vem, o que elevaria os preços.

A China tem amplos estoques de soja e flutuações de preço significativas são improváveis, disse uma autoridade do Ministério da Agricultura chinês nesta sexta-feira (19).

Alguns especialistas do setor previram que o maior consumidor mundial de soja enfrentará uma escassez de oleaginosas no início do ano que vem, o que provavelmente elevaria os preços da fonte importante de proteína na alimentação animal.

Mas a área de plantio de soja aumentou e a China está preparada para uma colheita abundante, apoiada por subsídios do governo e políticas de rotação de culturas, disse Tang Ke, do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais, em uma coletiva de imprensa.

O mercado de soja está agitado pelo conflito comercial sino-americano, com os compradores chineses evitando os grãos dos Estados Unidos, aumentando as compras do Brasil e reduzindo o uso da oleaginosa na alimentação animal.

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De janeiro a agosto, as importações chinesas de soja do Brasil representaram quase 70% de suas compras, disse Tang.

Em 2017, 58% das importações de soja pela China vieram do Brasil no mesmo período, segundo dados da alfândega.

As importações de soja pela China devem cair até um quarto nos últimos três meses de 2018, com os compradores restringindo as compras devido à guerra comercial e aos altos estoques domésticos, disseram operadores anteriormente.

Pequim impôs uma tarifa de 25% em uma lista de produtos americanos, incluindo a soja, em resposta às pesadas multas aplicadas em uma lista de produtos chineses de valor semelhante.

G1

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