O QUINTAL
O QUINTAL Na mão uma porção Sem odor Dizem de amor Adornado de casulos Contornados de mutações Esperando revoada De borboletas coloridas No baú da
O QUINTAL Na mão uma porção Sem odor Dizem de amor Adornado de casulos Contornados de mutações Esperando revoada De borboletas coloridas No baú da
A SERPENTE É um céu de brigadeiro No segredo Por trás da montanha A onda do mar Lavando meus pecados A serpente Enroscou-se
BENEFICÊNCIA É preciso consciência Não é uma questão de tempo Quem nasce mangueira Não muda para jabuticaba A moradia não significa Abrigo das ambições
Entre os meus um ano e alguns meses e os 12 anos de idade, existiam imagens em minha mente que não sabia identificar. Ainda me
ABSORÇÃO Contente morrerei Vislumbrarei a continuidade da semente Família e filhos A vida nunca será eterna A lembrança, talvez. Não aceito mordaça Não serei
Não há volta A música tipifica a vida Nos momento do Eu Sem sufocar o choro Interno Alivia e faz sofre Saudades Revigora
CICATRIZ Na madrugada Não serenou Esvaindo-se entre os dedos O traçar da mulher Imaginada voou Vida que segue Sem dor Uma cicatriz Afligindo a alma
Prazeres iluminados Umedeça meus lábios Que absorvo seus odores Misturemos nossos suores Em mútua conquista Que ninguém ouse Controlar nossas vidas Não somos
Quero A nossa verdade de vida Não não é esconsa Borbulha em águas obliquas E a nudez é escassa Nem devassa É absoluta Na
Engodo Eu te sonhei Como um rio De água cristalina Não me afague Não me seduza A nudez De tua alma Enlutou meu coração