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A passividade do brasileiro diante dos óbitos da pandemia/Por Alberto Peixoto

Passividade do povo brasileiro

Da mesma forma que o brasileiro assistiu ao governo Bolsonaro usurpar seus direitos garantidos na Constituição Federal sem nada fazer, também procede da mesma maneira diante dos óbitos causados pela pandemia da Covid-19, perecimentos causados pela indiferença do governo no combate a este flagelo.

Diante de um quadro aterrador onde o Brasil ocupa o infausto segundo lugar perdendo apenas para os Estados Unidos, o brasileiro age como se tudo estivesse bem. “Vai passar”. Esta é uma das frases mais pronunciadas atualmente. Como vai passar se nem o brasileiro e muito menos o Governo Federal, que deveria ser gerido por Bolsonaro, se posiciona neste sentido?

O Brasil, sem Ministro da Saúde há alguns meses – Eduardo Pazuello é um general de divisão do Exército Brasileiro e político brasileiro, atualmente ministro da Saúde interino do Brasil – se aproxima dos 100.000 mortos e a frase que surge para justificar esta irresponsabilidade é: “mas a vida tem que seguir, a economia não pode quebrar; tudo vai voltar ao normal”.

O descumprimento às normas de isolamento é um dos fatores preponderantes para a disseminação do vírus. A volta da rotina com a frequência a bares, restaurantes e praias nos faz pensar que a Covid-19 ainda não chegou ao Brasil. O “efeito flexibilização do comércio” está proporcionando uma média de mil óbitos diários.

A pressão absurda da classe empresarial para a reabertura incondicional do comércio em nome da regularização das atividades do setor, é um acinte à classe trabalhadora e à sociedade como um todo. Esta pressão explicita a pequenez, o egoísmo, o regozijo em fazer o mal às pessoas, destes que estão sempre blindados pelo poder.

Infelizmente a contagem de óbitos e infectados pela pandemia para Bolsonaro e sua equipe é apenas um número. Jair Messias Bolsonaro nunca foi messias e, com certeza, nunca será. Seu nome será escrito na lixeira da história do Brasil da pior forma antes vista.

E o povo brasileiro, engessado, a tudo vê e nada faz.

A filosofia Cristã está sempre voltada para o bem estar das pessoas sempre procurando unir ciência e fé e nunca achando que a frase “todos vão morrer um dia, mesmo”, seja uma coisa natural.

Alberto Peixoto, Escritor

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