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Cinema do Oi Futuro celebra a diversidade com filmes sobre sexualidade e gênero

A mostra se encerra dia 29 com a exibição de “Amor Maldito” (76 minutos), de Adelia Sampaio.

Para celebrar o mês do Orgulho Lésbico, o Oi Futuro exibe em agosto uma série de filmes nacionais sobre sexualidade e gênero no Cinema no Pátio, mostra realizada sempre às terças-feiras, às 19 horas, no Centro Cultural Oi Futuro.

A mostra é uma parceria do Oi Futuro com o Grupo Arco-íris e o Cineclube LGBT. Serão exibidas produções em vários formatos. A mostra vai terminar com “Amor Maldito”, de Adélia Sampaio, primeira produção dirigida por uma mulher negra no Brasil, em 1984.

A programação começa com a exibição de quatro curtas-metragens no dia 8 de agosto:  “Em Defesa da Família”, de Daniella Cronemberger (24 minutos), “O Pacote”, de Rafael Aidar (18 minutos), “O Amor Que Não Ousa Dizer Seu Nome”, de Bárbara Roma (15 minutos), e “O Clube”, de Allan Ribeiro (17 minutos).

No dia 15, segunda terça-feira do mês, é a vez de “Kátia”, produção de Karla Holanda de 74 minutos sobre Kátia Tapety , que tornou-se a primeira travesti a ser eleita a um cargo político no Brasil, como vereador em Colônia do Piauí (CE), onde nasceu. O filme acompanha 20 disa de atividades de Kátia.

A terça-feira do dia 22 será dedicada também a curtas-metragens: “O Chá do General”, de Bob Yang (22 minutos), “A Arte de Andar pelas Ruas de Brasília”, de Rafaela Camelo (18 minutos), “Thai”, de Lucas Padilha (19 minutos), “Páginas de Menina”, de Monica Palazzo  (19 minutos), e “A Cor do Fogo e a Cor Da Cinza”, de André Félix  (24 minutos).

A mostra se encerra dia 29 com a exibição de “Amor Maldito” (76 minutos), de Adelia Sampaio. O filme narra a história de amor entre duas mulheres: Fernanda (Monique Lafond), uma executiva, e Sueli (Wilma Dias), uma ex-miss, filha de uma família evangélica e opressora. Após a sessão, Adélia participará de um debate sobre o cinema lésbico brasileiro, com a pesquisadora Marília Xavier.

Por sua temática, “Amor Maldito” não teve patrocínio da Embrafilme, e foi rodado com um financiamento coletivo e a colaboração da equipe. Atores chegaram a abrir mão de pagamento para auxiliar na sua realização.

Jornal do Brasil

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