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A CIZÂNIA NA MAÇONARIA

Foto ilustrativa

Para ser maçom os homens precisam ser honestos, dignos, leais, sinceros, fiéis, bons pais de família e de bons costumes.

A Maçonaria exige essas qualidades, mas nem todos as possuem.

É o que acontece em toda sociedade, civil, religiosa ou militar. Somos seres individuais, únicos na diversidade, apenas um tanto compatível com o ambiente do habitat, influenciados pela formação educacional e cultural, diante da multiplicidade de razão, caráter, lealdade, honestidade e bons costumes, se tornam reflexo da qualidade do ambiente de vida, com raras exceções.

A Maçonaria não é formada por homens de bons costumes, ela exige que seus obreiros sejam. Uma parte considerável deles, não são. Alguns são identificados com facilidade outros conseguem chegar a altos postos e graus.

Vamos encontra-los em todas Federações, Confederações, Obediências, Potências e Lojas. Mesmo com esmero no processo de seleção eles conseguem se infiltrar e a reversão dessa condição é quase impossível, diria que em cada 1.000 (mil) salva-se 1 (um).

A existência da Maçonaria depende das nossas ações, ou seja, nós a construímos diuturnamente, mantemos a fé e a perseverança para o nosso objetivo maior, que é tornar a humanidade feliz.

Mesmo porque, a fé na Maçonaria é um princípio de existência.

A fé que adorna a ordem é de fidelidade. Sabemos que grande parte não possui, solapam a unidade e abalam a união. Normal, lidamos com a imperfeição do ser humano e, quando identificada e não lapidada, internamente, deve ser afastado da construção.

O importante é a manutenção da Maçonaria e dos seus reais princípios.

Hoje a Ordem se tornou um instrumento para abrir portas aos interesses pessoais. Alguns fazem dos irmãos maçons simples clientes de suas empresas, onde negociam quase tudo, alguns mantem suas rendas diretamente da prestação desses serviços.

Tenho um exemplo: determinado maçom possuía um restaurante, a clientela no mundo profano era pequena, seu maior faturamento vinha do atendimento a diversas Lojas e famílias maçônicas. Mas por motivo que desconheço, esse atendimento foi aos pouco sendo  reduzido e chegou ao ponto que ele não podia mais manter o restaurante. Resultado, fechou as portas e abandonou a Maçonaria. Certo dia afirmou que deixou a Ordem porque não estava ganhando mais nada, só fazia pagar todo mês.

Como ele conheço uns cinco, talvez exista mais, no entanto não os conheço. A coisa é sigilosa.

Tais exemplos nos mostra que infelizmente prevalece o individualismo e os interesses pessoais. Enquanto estiverem sendo beneficiados seremos chamados e irmãos e quem sabe até festejados.

Quando perderem as benesses a Maçonaria que vá para as cuculhas (infierno).

Esse tipo de maçom é a verdadeira ameaça para desagregação entre irmãos, formam grupos de poder e mando, pregam a cizânia sorrateiramente, neles não existem objetivos nobres.

Carlos Lima – MI – CIM 914

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