Quem nos observa é o tempo!
Só o tempo diz quem somos…
O que é, nunca deixa de ser…
É com esta força que rompe a alvorada;
E ascende o sol meridiano em sua jornada.
Tudo que firma o homem é sólido;
O homem é um sólido na esteira do tempo!
Uma grande união de sombras sem formas…
A ingenuidade poderia tomar o homem como um enorme fracasso!
Mas eis que este salta da caverna,
E prolonga a sua jornada diante do seu ocaso.
Da pedra opaca e disforme,
Traça em sua prancha, um novo destino no mundo que o engole.
As colunas invisíveis que da pedra trabalhada se erguem,
Mostram o homem com labor em sua Urbi;
Revestido de suas vestes e iniciando seus passos.
Rumo a sua escalada ao lado de Anúbis.
Quem nos observa é o tempo!
Só o tempo diz quem somos.
O que é, nunca deixa de ser…
Mesmo com peso da esquadra em sua partida,
A muito tempo, pelas tempestades sacudida…
Eleva-se e exalta-se o homem em pedra esculpida!
Retirando de si as arestas e dando formas as colunas polidas.
Em homenagem ao Irmão Carlos Antônio Lima (Loja Maçônica Estrela da Paz (GOBA) – Oriente de Feira de Santana – pela provocação filosófica aos aprendizes sobre a “pedra bruta”.
Apr.·. M.·. Valter Souza
Loja Maçônica Luz e Fraternidade Nº14 – Feira de Santana, Bahia
