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Ampliação da oferta de voos em Feira e Paulo Afonso é analisada pela Sudene

Aeroporto de Feira de Santana - foto Jorge Magalhães

Ampliar a oferta de voos pelo Nordeste e gerar novas oportunidades de negócio são alguns dos objetivos da proposta apresentada  pela Sudene à Secretaria Nacional de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura para fortalecer a malha aérea regional.

O plano pretende criar novas rotas para incrementar as atividades econômicas e intensificar a atuação dos aeroportos regionais como pontos estratégicos para a integração modal.

“Partimos do desafio de identificar se os voos não existem porque a economia local não os sustenta ou se é a própria atividade econômica que não cresce em virtude da inexistência da oferta de rotas”, pontuou o superintendente da Sudene, general Araújo Lima.

O dirigente da autarquia explicou que o tema ganhou força a partir das demandas apresentadas pelos gestores municipais.

Uma das propostas da Sudene é ampliar a oferta de voos para as cidades intermediárias a partir do mapeamento de aeroportos que podem viabilizar a estratégia de implementação e interiorização das ações do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE).

A análise dos terminais aeroportuários regionais feita pela Sudene utilizou a base de dados do IBGE cidades, do Plano Aeroviário Nacional (PAN) 2018 – 2038, da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia, além de informações de sites oficiais sobre operações de voos comerciais.

A partir do cruzamento destas bases de dados, a autarquia propôs a criação de 12 novas rotas. Na Bahia, Feira de Santana e Paulo Afonso foram as duas escolhidas.

De acordo com o planejamento, os terminais aéreos nestas cidades possuem localização estratégica junto aos principais corredores logísticos do Nordeste, a exemplo das ferrovias Transnordestina, FIOL e FCA e também integram região de influência de grandes atividades econômicas, como a produção de grãos e mineração na região do Matopiba e os arranjos produtivos locais próximos aos ramais do Projeto de Integração do Rio São Francisco.

“A aviação apresenta uma grande contribuição para o desenvolvimento regional. Ela traz mais capilaridade e tráfego a destinos importantes para a economia do Nordeste, viabilizando a ligação de cidades e ampliando as oportunidades de negócios”, avaliou o coordenador-geral de cooperação e articulação de políticas da Sudene, Renato Vaz.

Diante do cenário apresentado, a Sudene sugeriu que haja uma priorização dos aeroportos regionais indicados para recebimento de investimentos e no planejamento do Plano Aeroviário Nacional.

A autarquia também ressaltou a importância da interlocução com secretarias e Agências de Desenvolvimento Econômico dos Estados e com as companhias aéreas, para verificar a programação e perspectivas de implantação e retomada das rotas comerciais propostas.

Aguarda-se.

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