Políticas públicas em Feira de Santana tem outro nome. Que tal: venha a nós o vosso reino. O nosso grupo agradece.
É assim que as águas inundam as ruas, residências e por que não dizer o bolso das calças que não conhecem varal.
O dinheiro aplicado no BRT teria uma melhor finalidade, proporcionando maiores benefícios para o município, se tivesse sido aplicado, com seriedade, nos caminhos das águas pluviais na cidade. O povo não estaria sofrendo com os alagamentos em residências e na maioria das ruas da cidade.
É irremediavelmente irresponsável a condução administrativa da segunda maior cidade do Estado da Bahia.
O indefensável mequetrefe, prioriza alimentar a cizânia entre o Executivo e o Legislativo com a intensão de encontrar falsos argumentos para justificar seu imobilismo e incapacidade administrativa.
Mesmo tentando resgatar a proporcionalidade, não existe comparação entre governos anteriores com os valores orçamentários atuais. No entanto, se pode afirmar que em pouco mais de 15 ano, nunca nos deparamos com uma aplicação de recursos públicos tão perdulário como este.
A macrodrenagem das águas pluviais é o fantasma na cidade, ele foi adotado pelos governantes passados e vem sendo alimentando pelo atual.
A confirmação é clara: – à rede de drenagem natural pré-existente nos terrenos antes da ocupação, se constituía pelos igarapés, córregos, riachos e rios localizados nos talvegues e valas, se tornavam os caminhos das águas foram obstruídos com o consentimento dos governantes, ficando por isso mesmo.
As medidas para salvaguardas o caminho das águas, após a catastrófica decisão de permitir invasões nessas áreas, deveriam ter sido corrigidas pela construção de canais, nesses cursos d´água, destinados a conduzi-las ao destino natural ou reservatórios de segurança contra inundações.
O desordenamento, a falta de planejamento e a saga de poder, penaliza a população, principalmente, as mais humildes. Mesmo com essa visão aristocrática de governo, eles se mantêm no poder a mais de 20 anos.
Será que o feirense é adepto do masoquismo?
Acredito que não. Sendo assim, chegou a hora de mudar.
Carlos Lima
