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Bolsa Familia: Ministro Osmar Terra diz que as pessoas devem sair e não entrar

Osmar vai acabar bolsa família

O novo ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, afirmou ser necessário “oportunizar a saída” para beneficiários do programa Bolsa Família.

“Eu acho que não deve se mexer nisso agora, mas tem de se oportunizar a saída do programa.”

Durante a cerimônia de posse o ministro afirmou que as pessoas não podem fazer do  programa bolsa família o objetivo de vida.

“As pessoas estão entrando e não estão saindo. Temos que ajudar as pessoas a sair do programa”, disse ele.

À frente do resultado da fusão de dois ministérios sociais, o deputado federal licenciado do PMDB gaúcho criticou as declarações da presidente afastada Dilma Rousseff de que a meta de elevar o padrão de vida dos 5% mais pobres, ou 10 milhões de pessoas, que está prevista no documento “Travessia Social”, excluiria milhões de beneficiários do Bolsa Família.

São 10 milhões de mais pobres, faltam os 40 milhões de pobres, não esqueça ministro.

Osmar Terra afirmou que o seu ministério procurou os conselhos do Movimento Brasil Competitivo, cujo presidente é o empresário Jorge Gerdau.

“O pessoal dessa área também tem de ser aproveitado, para montar um ministério mais enxuto para avançar nos resultados.”

Salvem-se quem puder. É só esperar.

Ainda segundo o novo ministro, as ameaças dos movimentos sociais contrários à fusão das pastas e ainda temendo a descontinuidade de programas não fazem sentido.

“Está se tentando preservar programas dos cortes, porque com a tragédia que é a economia hoje, o legado que nos está deixando o governo Dilma era para ter cortes gigantescos”, disse ele.

Com os conselhos dos grandes empresários, a reposta que o trabalhador terá será de cortes nas conquistas trabalhistas e dor.

Onde foi que você ouviu dizer que a classe patronal, em qualquer situação, reduziu os seus lucros em benefício da classe trabalhadora.

Jorge Gerdau vai sacrificar o lucro de suas empresas e a sua fortuna para proporcionar uma distribuição de renda mais justa, ou atender com dignidade as necessidades da classe trabalhadora?

Por que o ministro não disse que vai discutir e encontrara uma saída ouvindo os segmentos mais sofridos da sociedade?

Aquele dia fatídico ainda não amanheceu…

Cljornal com informações do Estadão

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