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Bolsonaro: aleijão político gerado pela elite do atraso/ Por Sérgio Jones

Asim é como o genocida gosta

Como magistralmente define o sociólogo Jessé Souza em livro de sua autoria intitulado: A elite do atraso. No qual ele pontua aspectos importantes na formação do Brasil.

A exemplos da criação da ralé de novos escravos como continuação da escravidão no Brasil moderno; conflitos de classe; pacto antipopular da elite com a classe média; moralismo patrimonialista; pacto elitista e sua violência simbólica, entre outros aspectos de profunda relevância social.

Diante de toda essa exposição bizarra que expõe visceralmente a deplorável história brasileira. Talvez, tal comportamento doentio explique o surgimento intermitente de aleijões políticos como Collor de Mello, e o atual presidente eleito, Jair Bolsonaro.

Fruto de uma distorção histórica que nos afeta há mais de cinco séculos. Distorções que têm suas origens nas oligarquias rurais que posteriormente migraram para a cidade, onde se tornaram capitães de indústria.

Todos eles, com formação de uma sociedade extremamente conservadora e escravocrata. Ingredientes que foram, e continuam sendo, o principal condutor para que continuemos convivendo em um país excludente, machista e misógino.

Conceitos esses, reforçados e projetados pela figura patética de um presidente reconhecidamente genocida e negacionista.

Jair Bolsonaro inegavelmente representa o que há de mais sórdido e abjeto que pode ser encontrado no âmago do ser humano.

Diante dessa trágica realidade surge a necessidade mais do que urgente, do brasileiro dar uma resposta a esse triste quadro, que ganhou novos contornos e traços de uma sociedade extremamente enferma.

BolsonaroNão sendo Bolsonaro apeado do poder, em breve o Brasil vai se encontrar em um leito de Uti, em profundo e irreversível estado de coma.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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