Diferentemente do que vem sendo propagado por alguns setores da mídia, a crise entre o ocupante do Planalto e Bivar veio a público quando Bolsonaro afirmou que o deputado pernambucano está “queimado pra caramba”.
Na realidade têm uma outra conotação na qual, eles não querem deixar transparecer para a população.
A desconstrução do companheiro de partido, feita pelo desequilibrado presidente, têm outro objetivo, menos nobre. A questão é mais profunda e de cunho financeiro.
Os milicianos estão brigando pela divisão do milionário espólio que deve ser realizada com a generosa oferta do fundo partidário.
O contraditório prova que a questão dos atritos tem outra origem, basta atentarmos para o fato de que em janeiro de 2018, quando foi anunciada a filiação de Bolsonaro, Bivar disse que o recebia “com muito orgulho”.
Bolsonaro afirmou sentir “muita honra” e estar “muito à vontade” ao entrar para as fileiras de “um partido onde existe total comunhão de pensamentos”.
Palavras ao vento, o que fica exposto, em todos estes jogos de palavras vazias, é que a mesma não deixa de ser uma retórica, com profundo caráter demagógico.
Não podemos olvidar que o mesmo Bivar também minimizou a afinidade de Bolsonaro com o coronel torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra.
“Não se deve rotular Bolsonaro por isso. Eu faço alguns elogios ao regime militar também”.
Toda essa patranha, articulada pelo Bolsonaro, é voltada para reverenciar o deus Mamom. A palavra é uma transliteração hebraica que significa “dinheiro”. O que deixa claro que a máxima que prevalece é: “por dinheiro fazemos qualquer negócio”.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)