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Caos na saúde pública em Feira de Santana é agravado na administração de Colbert Filho/ Por Sérgio Jones

O sistema de saúde pública em Feira de Santana é grave e já se estende por longos anos com sucessivos escândalos de toda ordem, principalmente financeira, entre outras mazelas. A situação tem se agravado com a pandemia. O desastroso Plano Municipal de Vacinação tem sido alvo de diversas críticas desde a sua implantação.

Um dos mais críticos tem sido o médico cardiologista Germano Lefundes. Diversos outros profissionais da área de saúde fazem coro com o cardiologista, todos com o foco voltado para o que consideram como falta de diretrizes claras.

Segundo divulga-se é que profissionais de saúde que não estão na linha de frente do combate a covid-19 foram vacinados através de uma desastrosa ação que adotou como critério que para receber a imunização era tão somente necessário a apresentação do diploma de formação em curso de saúde.

Devido a atabalhoada medida adotada no município, explodiu denúncias de que várias pessoas residentes em outros municípios estavam sendo imunizados. Tais benefícios também se estenderam para vários trabalhadores do setor administrativo, sócios e empresários ligados a hospitais particulares, sob a frágil argumentação de que “são trabalhadores da linha de frente”.

Durante entrevista concedida ao Blog do Velame, o médico cardiologista Germano Lefundes adiantou que manteve contato com o pessoal que compõe a rede de imunobiológicos e não há qualquer informação ou indício sobre a vacinação dos profissionais de saúde, principalmente os que atuam na linha de frente, no combata da pandemia.

O médico cardiologista afirma que há falhas na informação dos dados, bem como falta clareza nas informações transmitidas. Principalmente devido à ausência de programação quanto a vacinação dos profissionais de saúde que não conseguiram imunização na primeira etapa.

A crise instalada no setor sobre a vacinação para grupo prioritário permanece juntamente com à falta de diretrizes claras por parte do Ministério da Saúde aos municípios.

A situação é de salve-se quem puder. Impera o jogo do vale tudo, associado aos mesquinhos interesses dos políticos. Interesses estes, que resultam em prejuízos moral e material, além de atentar contra a vida da coletividade.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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