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Caos político favorece Fernando Torres em sua caminhada em direção ao Paço Municipal/ Por Sérgio Jones

Em certa oportunidade Fernando Torres afirmou: Minha família detesta José Ronaldo

Antes quem ditava as normas na política feirense era o caudilho político de plantão José Ronaldo de Carvalho. Mas ao que parece novos senhores se estabeleceram no tabuleiro do poder, nesse último pleito eleitoral.

O que se comenta, em certos setores da área política local, é que para manter a continuação de seu grupo político no poder a velha raposa felpuda resolveu realizar alianças esdrúxulas. Podendo ser citado como exemplo a firmada com os líderes “religiosos” da Igreja Universal do Reino do Dinheiro (IURD).

No primeiro turno eleitoral se tentou uma aproximação com o então prefeito de direito e não de fato Colbert Martins, o que não acabou se efetivando na prática.

Acredita-se que as exigências feitas por eles eram inaceitáveis.
Diante do impasse a Igreja lança candidato próprio que teve como figura central José de Arimateia, duble de pastor e de deputado estadual. Vence no primeiro turno eleitoral, o candidato petista José Neto. Bate o desespero no grupo político da situação.

Diante do novo quadro a se desenhar no xadrez político local só restou uma alternativa para garantir a continuidade política dos mesmos. Firmar alianças com as forças extremamente conservadoras. O que foi recusada no primeiro turno foi aceita no segundo. É claro que dessa vez “religiosos” valorizaram o seu passe e as exigências foram mais elevadas, e aceitas. O mesmo aconteceu com os demais segmentos.

Exemplo bastante estranho foi o fato de que Fernando Torres, segundo se comenta ser ele legítimo representante da máfia do combustível em Feira de Santana. Antes mesmo de ser eleito, na condição de candidato e pleiteante ao cargo de vereador, alardeava que seria eleito e presidente do legislativo municipal.

Ambas as promessas se concretizaram. O que lhe dava tanta certeza, provavelmente os investimentos e acordos prévios feitos com o grupo político da situação. Vencido as eleições é ora de cobrar a fatura. Mas é importante esclarecer que a fatura ainda não foi plenamente quitada. As ambições do atual presidente da Câmara é o Paço Municipal em 2024.

Ao que tudo leva a crer é que o governo de Colbert será pífio devido os excessos de compromissos feitos, o que inviabilizará a administração da máquina pública do município.

Como seus planos é que após dois anos de governo pleitear candidatura para deputado federal. Colbert Passa dessa forma o abacaxi para o insípido vice Fenando de Fabinho. Já que ele não poderá ser candidato reeleito na próxima.

Abandona o navio para atender interesses pessoais em detrimento do coletivo. É justamente nesse momento de caos político que o Fernando Torres buscará impor a sua candidatura para ocupar a vaga do executivo, no próximo pleito.

No que tange a comentários feitos por alguns da imprensa local que o cotado e não ungido candidato à reeleição a presidente do legislativo José Carneiro. De que o mesmo não se reelegeu devido a péssima gestão realizada anteriormente, não procede.

Nesse jogo o ex-presidente do legislativo é figura menor. O que prevaleceu nesse caso de interesses escusos foram as forças do poder econômico, que sempre fala mais alto. Quem viver verá!

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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