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Colbert continua administrando para poucos e perpetuando a miséria de muitos/ Por Sergio Jones

O prefeito de direito e não de fato, Colbert Martins (MDB), está completamente perdido e desencontrado no que se refere a traçar uma estratégia viável a ser adotada, em Feira de Santana, objetivando o combate da Covid-19.

Ele mais uma vez “decidiu”, neste domingo (19), flexibilizar a abertura do comércio. Essa indefinição adotada pelo mandatário nos dá a certeza de que ele exercita uma administração totalmente ineficaz não só na condução das atividades em que o cargo exige, como também no que desrespeito a pandemia, que não deixa de ser um agravante na nossa combalida realidade.

A operação adotada pelo prefeito e seus colaboradores tem sido denominada como Operação Sanfona, é um abre e fecha e um fecha e abre interminável. Mas há quem afirme que a sanfona está desafinada e em desacordo com o ritmo dos acordes desse festejo macabro promovido por essa pandemia, ceifadora de vidas humanas.

Com o agravamento da situação a conta, como sempre, cai nas costas da classe trabalhadora que acaba pagando o preço com a vida, devido a incompetência generalizada de seus mandatários.

Se não fosse a intervenção mais do que oportuna do governo do Estado que inaugurou e entregou ao município o Clesriston II totalmente equipado e com capacidade de disponibilizar mais de 40 leitos de UTIs. O povo, a essa altura do campeonato, estaria passando por maus momentos devido a total ausência das Unidades de Tratamento Intensivo.

Em contra – partida, o mesmo não aconteceria se a vítima fosse o prefeito ou alguma outra ‘autoridade’. A disponibilidade de leitos para eles, estariam e estão mais do que garantidas.

O que fica patenteado para todos nós meros mortais é que neste modelo de democracia burguesa, ela não vale para todos, mas apenas para um diminuto grupo de privilegiados que pode bancá-las.

Enquanto isso, uma parte considerável do povo deve ser preservada para garantir e referendar nas eleições, os nomes de antes, dos atuais e futuros algozes. Para que possam manter a marcha de seus odiosos privilégios, às custas do sofrimento coletivo e a miséria do povo.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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