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Colbert: rei Midas da caatinga baiana/ Por Sérgio Jones

O midas da caatinga

De acordo com notícia que circula na mídia de Feira de Santana, o número de vacinados se encontra em torno dos 200 mil com a primeira dose contra a Covid -19.

Quanto a expectativa de queda nos índices de internações e mortes pelo vírus, só existe na cabeça torta do prefeito de direito e não de fato, Colbert Filho (MDB). O número de infectados diários, internados clínicos e em UTIs e mortos, continuam aumentando.

Mas o que deixa transparecer o desgoverno local é que as preocupações e os interesses dele são totalmente alheios às mortes do populacho. Aqueles considerados mais afoitos podem estar a se questionarem qual a relação que existe entre o mandatário e o rei Midas. E eu prontamente respondo, tudo.

A começar que a realeza de Midas foi herdada do pai. O que tem muita similaridade com o atual alcaide. Embora ele tenha ascendido ao cargo de prefeito pelas mãos e ‘prestígio’ do adversário político do velho Colbert, o maniqueísta e eterno cacique da política local, a raposa felpuda do José Ronaldo de Carvalho.

Enquanto o pai desse alcaide deve, a essa altura do campeonato, estar se contorcendo na tumba. Inconformado com a traição e oportunismo político demonstrado pelo filho, desnaturado.

Outra aparente afinidade para com o Midas é o apego que o prefeito tem demonstrado ao poder e ao dinheiro. Midas é um mito bastante conhecido tanto entre gregos quanto por romanos. O objetivo de tal mito era lançar luz sobre a ganância humana.

Em plena pandemia esse desgoverno não dá trégua. Sob o argumento bastante questionável pressiona a população a pagar o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), sob a falácia nada convincente de que tal investimento retorna à população em benefício do município nas áreas de Saúde, Educação e infraestrutura.

Mantra que é dito de forma repetida e tem como objetivo relaxar e induzir a população a honrar mais esse tributo que não deixa de ser uma cortina de fumaça, quanto a sua efetividade junto ao coletivo. Instrumento de pouca ou nenhuma eficácia. Ainda mais em um momento de pandemia.

A sensibilidade demonstrada por Colbert para com o povo, é nenhuma. Como citava o velho jargão popular que ficou famoso ao ser proferido por Gerson Oliveira Nunes, canhotinha de ouro, maestro do tricampeonato mundial: “O negócio é levar vantagem em tudo, certo”?

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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