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Debate entre candidatos a governador da Bahia foi utilizado para promover imagens dos candidatos presidenciáveis/ Por Sérgio Jones

ACM NETO FOGE DO DEBATE NA BAND

A rede Bandeirantes de televisão realizou o primeiro debate sobre as eleições com cobertura completa pela TV, rádio e plataformas digitais no domingo (7) às 212h (horário de Brasília).

Se fizeram presentes ao debate os candidatos João Roma (PL), Kleber Rosa (PSOL), Jerônimo Rodrigues (PT). O grande ausente e fujão foi o ACM Neto (UB).

O debate foi conduzido com muita organização e civilidade. Entretanto, debatedores deixaram muito a desejar. Pontos considerados cruciais, desemprego e violência foram abordados de forma superficial sem a profundidade devida que tais temas merecem.

O candidato João Roma (PL), uma espécie de similar de Doria, foi de um cinismo inaceitável. O garoto pó de arroz tergiversou o mais que pode e utilizou-se do encontro para se posicionar como uma espécie de cabo eleitoral do abominável ser genocida, presidente Jair Bolsonaro.

O empresário passou uma imagem totalmente equivocada no que poderia considerar-se como um representante do povo. Na capital considerada como a Roma negra. Ele em nada demonstrava ter qualquer empatia com o povo baiano. Foi o que todos podem e devem considerar como um ponto fora da curva, vexame total.

O candidato petista demonstrou-se um pouco desconfortável diante das Câmaras o que prejudicou a sua performance. Permitindo que cometesse algumas falhas verbais tipo ao se referir do termo fronteira entre os estados quando o certo seria divisa: Diante de uma indagação feita pelo candidato do PSOL disse literalmente: “ vou responder a sua resposta”.

O que demonstrou uma certa segurança em seus posicionamentos e mais sintonizado com a realidade social foi o candidato Kleber Rosa (PSOL). Entretanto, o debate deixou a desejar.

Foi mais utilizado como plataforma política para servir de palanque para a divulgação das ‘virtudes’ dos candidatos presidenciáveis, em detrimento de interesses maiores e considerados como mais urgentes: a crônica falta de desemprego da população, o escalonamento bruta do brasileiro no mapa da fome, entre outras mazelas de cunho social.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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