Antigo provérbio professa não existir, no seio político, vácuo de poder. Quando isso acontece, este é logo ocupado. Ao que tudo leva a crer é que na província chamada Feira de Santana, o prefeito de direito e não de fato, Colbert Filho (MDB) desconhece essa máxima.
A prova de tal assertiva se concretiza com o anúncio recente feito pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) em que já se fez presente na província em duas oportunidades, depois de eleito.
Em recente pronunciamento diz ele que pretende retornar ao local para anunciar um pacote de obras. O que deixa patenteado, nessa tomada de decisão, o reconhecimento da inércia e da incúria administrativa do governo municipal.
Na condição de governador, Jerônimo pretende preencher essa lacuna. O que por certo lhe renderá preciosos pontos, no placar político junto ao eleitorado feirense.
Nesse embate político fatura o governador e enfraquece ainda mais o depauperado governo municipal, devido a sua criminosa ausência enquanto gestor.
Isso já acontece ao longo de três anos consecutivos em que ele, o prefeito de fachada, não tem demonstrado qualquer inclinação ou habilidade em lidar como os podres poderes.
O povo considera o alcaide como um ser totalmente infenso e incapaz de manter qualquer tipo de empatia com a população. O que tem comprometido visivelmente o bom e desejado, desempenho administrativo. Este só existe em tese, na prática nunca se efetivou.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)
