A clarividência do comportamento oportunista desperta com intensidade em ano eleitoral, o ato é praticado pelos membros do legislativo e pelo executivo.
O político sem equilíbrio emocional ou inteligência mediana fica mais exposto.
O executivo através de propostas irrealizáveis e defesa dos interesses dos poderosos que de alguma forma estarão contribuindo com o seu projeto de eleição ou reeleição.
Parte do legislativo pendurado na cueca do prefeito tenta se livrar dos pingos e emplacar seu nome e presença em algumas inaugurações ou beneplácito distribuído conforme a vontade política do gestor.
Anteriormente ao ano eleitoral esse assédio era mais complacente, não despertavam o seu interesse para o coletivo, prevalecia o seu individual, para o próprio fortalecimento financeiro.
A gora o interesse é eleitoral, em parte. O vereador Isaías de Diogo fez um desabafo desesperado por não conseguir despachar com o prefeito a mais de 5 meses.
Encara tal fato como um prejuízo de prestígio diante dos seus pseudos eleitores. Está sentindo-se ameaçado.
Risível.
Na tribuna da casa denunciou: “Cinco meses e não consigo marcar audiência para que possa conversar e despachar com o prefeito. Se eu quiser conversar com o prefeito a qualquer momento eu posso conversar, mas despachar e levar pessoas para conversar com o prefeito é o líder do governo que agenda. Faz mais de 5 meses que não consigo despachar com o prefeito Colbert Martins da Silva. Quero saber o que está acontecendo!”
Pregunto: Despachar o quê?
Levar pessoas para falar com o prefeito é se omitir em atender pedidos dos seus eleitores.
Levá-los para conversar com prefeito é transferência de responsabilidade jogando o pepino no colo do gestor.
No executivo vereador não despacha nada. Engana o povo.
A reeleição desse vereador é praticamente improvável, lançou mão de um cartucho que o ex-prefeito conhece muito bem, ameaça.
“Estou fora desse projeto, porque não quero morrer. Se vocês não tem oxigênio para sobreviver, vão morrer asfixiados. Só será pedestal para algumas pessoas subirem e vocês ficarem para trás, afirmou o edil.
O interesse de se dar bem é tão grande, que até o cartão alimentação tem uma história negativa no seu mandato, o caso envolve um assessor nomeado.
O líder do governo no legislativo feirense após o pronunciamento do inconformado Isaias de Diogo, mandou um recado:
“Quero informar que não sou psiquiatra”.
Carlos Lima