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Justificativa do exército em relação ao sobrepreço pago na produção de cloroquina tem elevado custo para o brasileiro/ Sérgio Jones

Cloroquina militar
O baixo nível moral que tomou conta do Brasil se agravou ainda mais com a ascensão da triste figura do presidente Jair Bolsonaro e sua corja de milicianos. Elemento nefasto, negacionista, anticiência e terraplanista.
Portador de uma mente doentia, além de ser um elemento com poder intelectual limitado, ele tem sido o arauto da desgraça que vem assolando de forma indistinta, toda a nação brasileira.
A disseminação do mal entre nós brasileiros já se transformou em uma prática corriqueira. Uma espécie de metástase que vem provocando o apodrecimento de todo tecido social, do que ainda restava de saudável neste país.
Até mesmo as forças armadas que ao meu ver, erroneamente, vinha sendo apontada e considerada como impoluta, símbolo de virtuosidade. Todos esses aparentes valores morais estão sendo postos em cheque.
De acordo com levantamento recente feito junto a esta instituição militar, aponta que o Exército Brasileiro ainda é portador de 391.260 comprimidos de cloroquina em seus estoques. O Centro de Comunicação afirma que seu Laboratório Químico Farmacêutico não está mais produzindo o medicamento.
O inimaginável aconteceu, no ano passado, o Exército chegou a pagar 167% a mais pelo principal insumo para produção da cloroquina (difosfato).
O argumento utilizável pelos militares para justificar o tal ato criminoso, feito ao Tribunal de Contas da União (TCU), foi de que a compra com sobrepreço – foi feita devido à “necessidade de produzir esperança para corações aflitos”.
Tamanha justificativa, além de ser piegas, nos induz a crer que foi dada em tom de deboche para com o povo brasileiro. E o mais revoltante de toda essa patifaria é que os verdadeiros responsáveis provavelmente, jamais serão punidos.
         Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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