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NOSTÁLGICOS.

Foto ilustrativa

Desejo não alcançado destoa o humor, destabiliza esperanças, rouba memórias dos abraços, dos olhares, das conversas, carícias, cheiros e sorrisos que formam nossa existência, enquanto entre serpentinas,

Momo, filha da deusa Nix (noite) foi escolhida para julgar Zeus, Poisedon e Atena, qual deles poderia fazer algo em favor da humanidade.

Ela suscita comunhão e enobrece o pecado. Porém, é Tamuz deus da fertilidade e amor das mulheres. (Adonis deus do Sol), (Ezequiel 8:14; Isaias 17:10 e Daniel 11:37).

E nesse meio-tempo, a sintonia nasce na Serra da Canastra o São Francisco que agrega e desliza pela nata da cultura do Brasil o Nordeste que, do torrão de Ademar de Lima Leite, surge à redenção de anos chochos que as gentes buscam esquecer.

E por virmos das águas, somos de Oxum, a santa que transborda sensualidade.

Mas não deslembrem quem afirma que o passado dava mais alegria e diz: “na minha época não era assim; não acontecia isso, ou, antes as coisas eram melhores” porque são apartados da realidade e vivem no vazio que criaram.

E não há como negar o contraste entre os valores validados por nossa Instituição e o poder através da força que outrora nos fez alvo de caça de governos absolutistas que, volta e meia lacraram Lojas.

Inglórios, desprezam o presente em detrimento do futuro. De ideais obsoletos, almas submissas, se excitam com a simples visão dum coturno que, inclusive, os incapacita para sensatez.

Assim, é nosso dever reagir contra o despotismo, porquanto o pensamento iluminista converge com a dos governos civis democráticos.

Isto posto, cultivemos o afeto para termos uma sociedade justa onde o direito é para todos, tal qual a canção “Amanhã” de Guilherme Arantes, haja vista que a vida é repleta de idas e vindas, amores que vêm e vão mesmo havendo quem prefira parar no tempo por achar que jamais irão viver algo com o mesmo sabor.

Entretanto, quem aceita a transitoriedade desapega-se do inútil, pois o segredo do bem-viver está nas rupturas que acontecem à nossa revelia e, quanto melhor lidarmos com a impermanência das experiências, mais facilidade teremos de viver uma saudade exultante, eis que são as coisas boas do presente que nos motivam ao futuro.

Jessé da Costa Primo∴ Membro da Loja Maçônica Luz e Fraternidade 14.

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