O Brasil encontra-se diante de um imperativo urgente: a necessidade de repensar e reformar sua estrutura de defesa nacional.
O historiador Manuel Domingos Neto oferece uma análise perspicaz sobre essa questão premente em seu recém-lançado livro “O Que Fazer com o Militar: Anotações para uma Nova Defesa Nacional”, pelo Gabinete de Leitura.
Manuel Domingos enfatiza a importância de o Brasil se preparar para os desafios contemporâneos em um mundo onde as inovações tecnológicas moldam a economia, redefinem o jogo político e transcendem os tradicionais domínios terrestre, marítimo e aéreo.
guerras modernas incluem agora o espaço sideral, o ciberespaço e o espectro eletromagnético, demandando uma adaptação na maneira como pensamos e organizamos nossa defesa.
Uma das premissas centrais do livro é a necessidade de revisão profunda do papel, organização e cultura das Forças Armadas brasileiras.
O historiador chama isso de “reforma militar”, uma revisão que se faz essencial para fortalecer a soberania do Brasil e garantir a defesa do país em um mundo em rápida evolução.
Um aspecto fundamental destacado por Manuel Domingos é a importância de envolver toda a sociedade nesse processo de reforma.
A Defesa Nacional não é apenas responsabilidade das Forças Armadas, mas sim um tema que diz respeito a todos os cidadãos.
Para isso, é vital que haja uma educação adequada, tanto nas escolas quanto nas universidades, para que os cidadãos possam compreender e participar ativamente do debate sobre defesa nacional.
O historiador também alerta para a necessidade de romper com o conceito de “inimigo interno” que desvirtua a defesa nacional, desumaniza opositores políticos e impede a construção da democracia.
A defesa nacional deve ser voltada para a proteção da soberania e dos interesses do povo brasileiro, não para servir a agendas externas ou interesses estrangeiros.
Ao lançar este livro, Manuel Domingos Neto convida os brasileiros a refletirem profundamente sobre a questão da defesa nacional e a reconhecerem a necessidade de mudanças substantivas.
A reforma militar não é apenas uma opção, mas uma exigência para um futuro seguro e soberano para o Brasil.
Como nação, é nosso dever encarar essa demanda com seriedade e determinação, afinal, a defesa de nossa pátria e de nossos valores está em jogo.
A hora de agir é agora, e a reflexão proposta por Manuel Domingos Neto é um passo crucial nessa direção.
Com informações Brasil