Precisamos ter ciência de que a imaginação é o retiro íntimo de nossa personalidade, e é através dela que conseguimos realizar muitos dos nossos desejos.
Imaginando, concentrando, refletindo, interpretando, analisando probabilidades.
É com esses aplicativos que as pessoas consideradas gênios da humanidade, conseguiram escrever e fazer as suas criações se tornarem obras imortais.
Entretanto, imaginando ou inventando, tanto se faz o bem, como se faz o mau.
Essa faca tem dois gumes, qual deles pode ser afiado?
Nos meus estudos religiosos soube que para santificar-se, Santo Antonio fugiu do mundo. Ele abandonou tudo. Enclausurou-se numa caverna em busca da piedade.
Nessa reclusão ele descobriu que todas as tentações e luxurias do mundo estavam tentando seduzi-lo, mesmo tendo se afastado do convívio humano.
Ele precisava se livrar daquelas imagens vivas em sua mente. Ele então exclamou bem alto: “Ah! Esqueci de deixar lá fora uma coisa, a minha imaginação!”.
Todos nós devemos guardar a nossa imaginação, sobrecarregá-la com o ‘Bem’, caso contrário, ela pode nos conduzir a um precipício sem fim.
No mundo em que vivemos as sereias muitas, elas ainda existem, são ninfas cheias de seduções e ilusões.
Precisamos de excessiva cautela para com a nossa imaginação, jamais devemos esquecer o que disse o Salmista:
“A mente desocupada abre caminho para Satanás”.
Carlos Lima