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O que explica fetiche de Eduardo bananinha e família pela flexibilização do porte de armas? / Por Sérgio Jones

O fetiche dos bolsonaros pelas armas

O que explica a avidez dos “varões” da família Bolsonaro pelo fetiche demonstrado, em suas preferências pelas armas. Seria a formação militar do patriarca que teria contaminado, de forma bestial, toda a família?

Essa poderia ser uma das explicações, dentre muitas outras existentes. O deputado bananinha volta à carga ao assumir a coordenação do movimento para a liberação de armas no Brasil.

Não é de agora que o clã Bolsonaro se tornou mais conhecido devido ao seu desejo mórbido e manifesto em flexibilizar leis que facilitem a aquisição de porte de armas.

Entretanto, as iniciativas para a obtenção dessa maior liberação, liderada por Eduardo bananinha (União Brasil-SP), está encontrando entraves para avançar no Congresso.

O argumento apresentando por ele é pueril e nada tem a ver com o conceito de oferecer maior segurança para a população. O que realmente busca bananinha é ganhar dinheiro junto com os lobistas de armas.

Importante lembrar, e nunca esquecer, que o comércio de armas rende mais do que o de drogas. Não é por acaso que os Estados Unidos vivem investindo pesadamente nesse setor.

Caso mais recente da Ucrânia. O Biden fala em paz mais continua vendendo armas para este país em conflito com a Rússia, uma velha prática utilizada pelos yankees em torno dos principais continentes do planeta.

Quem defende o não-armamento da população precisa denunciar o caráter fetichista dessas medidas. A violência armada é um fenômeno complexo que exige investimentos em investigação, inteligência e melhorias profundas no sistema criminal brasileiro.

Freud explica: “ o homem portador de uma arma assume-se detentor do controle, da razão e da verdade. A arma confere ao sujeito uma mudança de papel social. O que se traduz como uma relocação na pirâmide de subjetivação”.

O pai da psicanálise definiu a arma como extensão do pênis e da virilidade, o desejo de dominação do outro. Talvez seja isto que tem incomodado a psiquê, de forma profunda, o inconsciente dos “machões” bolsonaristas.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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