A candidatura a vice-prefeito na maioria das vezes não passa por uma análise política mais profunda no que diz respeito ao peso político diante da representatividade social levando-se em conta as classes produtivas do município e o reconhecimento partidário do candidato a prefeito.
Geralmente se indica alguém próximo ideologicamente e que possua um rótulo de pessoa bem-quista na sociedade.
Fato que na maioria das vezes não consegue agregar confiança por ser uma figura sem muitas funções oficiais, sendo ignorada pela maioria dos gestires, consequentemente sem nenhuma possibilidade de representar partes dos interesses daqueles que mantém certa dúvida sobre a administração futura. Esse é um problema que termina provocando desvios eleitorais e construindo derrotas.
Alguém já analisou, politicamente, os vices escolhidos por Lula nas suas três vitórias à presidência das República.
As classes produtivas do país se dividiram, de fortaleceram sua densidade eleitora, justamente pelo que representava os vices.
Os receios nas áreas econômicas foram amenizados e inspiraram confiança diante do quadro atual, as esquerdas só podem avançar de duas maneiras, primeiro pelo conflito bélico, o que não é mais admissível, estamos na era tecnológica, segundo fortalecendo a mediação, partilhando o entendimento ideológico na administração e representação no Executivo.
A maior votação do deputado Zé Neto como candidato a prefeito ocorreu quando ele definiu um empresário em sua chapa majoritária. A história confirma.
Acredito que política é ciência e ciência exige inteligência.
Carlos Lima
